Léo, 300 jogos, comemora marca e já fala em virar dirigente do Peixe

Ala santista fala sobre a sua trajetória no Peixe, os gols mais importente, os títulos e fala do planos de virar cartola alvinegro

Santos e Léo. Uma história que completa 300 jogos nesta quarta-feira, contra o Internacional, na Vila Belmiro. São 299 jogos com 21 gols, dois títulos brasileiros, um vice-campeonato da Taça Libertadores. A ligação de Léo com o clube é tamanha que ele está decidido a pendurar as chuteiras como jogador santista, em mais ou menos dois anos, e se tornar dirigente alvinegro.

Léo contou um pouco dessa história e dos seus planos ao GLOBOESPORTE.COM enquanto passeava pelo Memorial das Conquistas do Peixe. O jogador, que ajudou o clube a conquistar dois de seus principais títulos recentes, os campeonatos brasileiros de 2002 e 2004, posou para fotos com os troféus dessas e de outras conquistas. Ele ainda se mostra emocionado ao ver as fotos e vídeos dos títulos que conquistou com o Peixe. - O título de 2002 foi especial. Saímos do nada, com uma equipe que todos diziam que lutaria apenas para não cair, e conquistamos a taça no fim do ano. Em 2004, tínhamos um time ótimo, mas sofremos muito com arbitragens, vários gols anulados, perda de mando de campo, e mesmo assim conseguimos - diz o jogador.

Em 2002, na final contra o Corinthians, Léo marcou o terceiro gol da vitória santista por 3 a 2. Ele diz que esse foi um gol que marcou muito. No entanto, ele afirma que seu gol mais importante com a camisa santista foi o da segunda partida da semifinal da Taça Libertadores 2003, contra o Independiente de Medellín-COL.

O Peixe venceu por 3 a 2 e Léo, como em 2002, fechou o placar. - Esse gol foi importante porque garantiu o time na final da Libertadores. Fazia 40 anos que o time não chegava. Só foi uma pena não termos vencido a final. Contra o Boca Juniors, faltou experiência - comenta.

Dirigente no centenário? Aos 34 anos, Léo pensa em jogar mais dois anos. No Peixe, claro. Quando foi jogar no Benfica-POR, em 2005, ele saiu prometendo que voltaria à Vila Belmiro. Cumpriu a promessa, voltou em janeiro deste ano e garante que vai se aposentar como jogador alvinegro. Em seguida, quer continuar atuando como dirigente.

Diz que vai iniciar o curso de Administração de Empresas para se preparar melhor. Léo explica que já vem conversando com o presidente do Santos, Marcelo Teixeira, e trocando ideias sobre gestão do futebol. - Quero atuar nessa área, meus planos é ajudar o Santos também fora dos campos. E tem o centenário.

Todos sabem da minha ligação com o Santos e quero estar nesse projeto. Se não der para participar jogando, quero estar envolvido fora de campo - conclui o jogador. O Peixe completa 100 anos em 2012. Léo terá 37 anos.

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