domingo, 28 de junho de 2009

Técnico do Santos diz que o baixinho Robson mudou a cara do time

Vagner Mancini diz que, tecnica e taticamente, equipe não funcionou no primeiro tempo do clássico contra o Palmeiras, realizado no Palestra Itália
O técnico do Santos, Vagner Mancini, reconheceu no vestiário após o clássico contra o Palmeiras que a entrada do meia Róbson foi fundamental para a reação da equipe no segundo tempo da partida realizada no Palestra Itália. Foi justamente o camisa 17 que livrou a equipe da Baixada Santista da sua terceira derrota consecutiva no Campeonato Brasileiro.

- No primeiro tempo, não fomos nada bem. Demoramos para nos adaptarmos ao gramado, que estava muito liso. Com isso, a bola estava correndo demais e não conseguimos encaixar o nosso jogo. Somente a defesa é que teve bom rendimento na primeira etapa, principalmente o Douglas (goleiro). Precisava de um atleta que fosse para cima. E o Robson aguenta bem o choque. Com a entrada dele, tivemos mais posse de bola, conseguimos criar jogadas e fomos superiores ao Palmeiras no segundo tempo – analisou o treinador.

Mancini disse que a entrada de Robson e a saída de Neymar não significa que o camisa 7 pode perder novamente a sua condição de titular.

- Foi uma opção tática, precisava de um outro tipo de jogador. Se fosse analisar apenas pelo aspecto técnico, poderia ter retirado cinco ou seis atletas que não tiveram bom comportamento no primeiro tempo. O Robson conseguiu fazer com que o nosso time passasse a controlar a bola. No primeiro tempo, o Palmeiras teve muito mais posse de bola.

De acordo com o treinador santista, o Peixe poderia até ter vencido a partida, pois teve oportunidades para isso.

- Foram duas grandes chances. Na primeira, o Marcos fez uma grande defesa. Na segunda, o Madson não percebeu que o Wagner Diniz estava livre de marcação e não tocou. Se ele passa, o gol poderia ter saído – lamentou o treinador.

Globoesporte.com

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