Treinador se apresenta no Peixe após vitória contra o Bugre e já mira confronto pela Copa do Brasil na quarta-feira Ditador, enérgico, conselheiro e amigo quando necessário. O Santos escolheu Vagner Mancini por ser um técnico com essas características, vistas como ideais para comandar um grupo rachado e em crise. Ele foi apresentado oficialmente ontem, no CT Rei Pelé, e com um discurso coerente e apolítico deu mostras de sua personalidade.
Mancini não fez média com diretoria, torcida ou imprensa, e durante a entrevista coletiva destacou que chegou ao Peixe com “carta branca”. Ele quer implantar sua filosofia de trabalho.
– É bom que os atletas compreendam que agora é um novo ciclo. Tenho minha maneira de trabalho e todos precisam se enquadrar. É óbvio que quando você chega com prepotência faz coisas sem limites. Esse não é o meu caso – avisa.
O primeiro problema para Vagner Mancini já foi encarado. Ele teve uma conversa com Fábio Costa e Fabiano Eller, na segunda-feira no CT. Desafetos, os dois brigaram no vestiário do time, em Marília, semana passada, e após cumprirem suspensão contra o Guarani, foram reincorporados ao grupo.
– Foi um fato (a briga) e não tem como virar a página, achar que já foi tudo resolvido. É uma coisa que mexe com a estrutura do clube. Vou tomar as devidas normas para criarmos um bom ambiente de trabalho – destaca o novo comandante.
O tratamento de choque foi dispensado, mas a doutrina de Vagner Mancini é rígida. Ai de quem desobedecer a suas ordens.
– É como educação de um filho. É preciso impor regras e disciplina. O importante é no momento certo ser linha dura, e em outro ser amigo, agir com naturalidade – finaliza o professor.
LANCEPRESS!
Foto: Ivan Storti
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