A decisão do técnico Dorival Júnior de preservar alguns jogadores importantes para enfrentar o Figueirense neste sábado, em Florianópolis, não saiu como o esperado. O Santos foi pior que o time da casa durante a maior parte do jogo, e só empatou por 0 a 0 graças a uma ótima atuação do goleiro Vanderlei.
O resultado deixou o time santista com 50 pontos, ainda em quarto no Campeonato Brasileiro, mas podendo deixar o G-4 em caso de vitória do Palmeiras neste sábado. Já o Figueirense, com 35 pontos, está apenas dois acima da zona do rebaixamento.
Sem os poupados David Braz, Thiago Maia e Ricardo Oliveira – além de Gabriel, suspenso, e Victor Ferraz, vetado –, o Santos teve dificuldade para criar chances e dependeu demais da inspiração de Lucas Lima, bem marcado. O Figueirense também não teve seu artilheiro, Clayton, por suspensão, mas foi bem mais perigoso na partida.
O goleador do campeonato Ricardo Oliveira ainda entrou nos 20 minutos finais para tentar acender o Santos, mas o time paulista esteve longe de reeditar as atuações envolventes vistas na Vila Belmiro. O Figueirense marcou bem e assustou até o fim, mas parou em Vanderlei e não conseguiu balançar a rede.
Ficha Técnica - Figueirense 0 x 0 Santos
Data e horário: 24/10/2015, às 18h30 (horário de Brasília)
Local: Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis (SC)
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)
Auxiliares: Cleriston Clay Barreto Rios (SE) e Alessandro Rocha Matos (BA)
Cartões amarelos: João Vitor, Dudu, Sueliton, Fabinho e Thiago Heleno (Figueirense); Gustavo Henrique e Ledesma (Santos)
Figueirense: Alex Muralha; Sueliton (Bruno Dybal), Bruno Alves, Thiago Heleno e Juninho; Fabinho, João Vitor (Marcão), Yago e Rafael Bastos (Thiago Santana); Carlos Alberto e Dudu.
Técnico: Hudson Coutinho.
Santos: Vanderlei; Daniel Guedes, Werley, Gustavo Henrique e Zeca; Ledesma (Léo Cittadini), Renato e Lucas Lima; Marquinhos Gabriel, Geuvânio (Neto Berola) e Nilson (Ricardo Oliveira).
Técnico: Dorival Júnior.
FASES DO JOGO
Primeiro tempo
Com titulares importantes poupados ou suspensos, o Santos mal ameaçou o Figueirense na primeira etapa. Os catarinenses fizeram marcação dura sobre Lucas Lima, muitas vezes com faltas, e contra-atacaram com muito perigo: Vanderlei fez milagre em dois chutes seguidos de Yago e Dudu, e novamente Dudu perdeu uma chance incrível ao receber lançamento e ficar cara a cara com o goleiro santista. Também houve pedidos de pênalti dos dois lados - o Santos reclamou quando Geuvânio foi puxado na área, enquanto o Figueirense acusou um empurrão de Gustavo Henrique.
Segundo tempo
Em 20 segundos, o Santos fez o que não conseguiu no primeiro tempo inteiro: obrigou Alex Muralha a trabalhar com um chute forte de Geuvânio. Mas o Figueirense seguiu melhor no jogo, aplicado na marcação e ameaçador no contragolpe. Sueliton obrigou Vanderlei a fazer outra ótima defesa, e os catarinenses continuaram levando perigo. Dorival Júnior lançou Ricardo Oliveira no meio da etapa final no lugar do apagado Nilson, mas o artilheiro do Brasileirão não conseguiu fazer muito. E ainda houve outro pedido de pênalti por parte do Santos, novamente ignorado, por mão na bola dentro da área.
DESTAQUES
Calvário fora de casa
Este foi o quinto jogo seguido sem vitória do Santos fora de casa - dois empates e três derrotas. O último triunfo alvinegro como visitante foi em 30 de agosto: 1 a 0 sobre o Cruzeiro, em Belo Horizonte.
Pênaltis não dados?Houve três pedidos de pênalti, nenhum marcado pelo árbitro Leandro Vuaden: o Santos reclamou de um puxão em Geuvânio e de uma mão na bola, enquanto o Figueirense se sentiu prejudicado por um empurrão em Dudu.
Velhos conhecidosSantos e Figueirense se reencontraram recentemente, quando os paulistas eliminaram os catarinenses nas quartas de final da Copa do Brasil. Além disso, a atual passagem de Dorival Júnior no comando santista começou com uma vitória sobre o Figueirense, por 3 a 0.
MELHOR
Vanderlei
O goleiro santista foi a principal razão para o Figueirense não ter vencido o jogo em Florianópolis. Pelo menos quatro excelentes defesas frustraram o ataque catarinense.
PIOR
Nilson
O centroavante passou longe de substituir à altura a técnica e a importância de Ricardo Oliveira. Nas poucas bolas que recebeu, não conseguiu produzir finalizações ou lances de perigo.
Uol Esporte
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