Equipe fez gols nos cinco primeiros minutos contra Sport (pela Copa do Brasil) e Joinville. Nos demais confrontos, mesmo sem balançar as redes, pressionou os rivais
Desde quando chegou ao Santos, no início de julho, o técnico Dorival Júnior já teve tempo para desenvolver seu trabalho. Um dos pedidos constantes do treinador é para os jogadores do Peixe fazerem uma espécie de "blitz" no início dos jogos. O objetivo é tentar provocar o erro dos adversários.
A estratégia já deu certo duas vezes. Contra o Joinville, na Vila Belmiro, pelo Campeonato Brasileiro, Gabriel marcou o primeiro gol do Alvinegro, que venceu por 2 a 0, aos três minutos do primeiro tempo. Diante do Sport, pela Copa do Brasil, também em casa, Gabriel, de novo, abriu o placar para os santistas ainda no primeiro minuto de jogo - o duelo terminou 3 a 1 para o Peixe.
Mesmo quando não conseguiu furar o bloqueio adversário, o Santos não desistiu da proposta do técnico Dorival Júnior. Ele acredita que o estilo de jogo ajudará o Peixe a fugir ainda mais da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Atualmente, a equipe está em 15º lugar, com 17 pontos, duas posições à frente do Z-4.
– Acho que isso (gols no começo) acontece, não é trabalhado. Iniciamos os jogos com marcação, procurando atuar com o posicionamento em alta, tentando forçar o erro do adversário. Mas o gol, em si, não é preparado. As situações acontecem. Soubemos aproveitar o início dos jogos, mas não tem como prever. É difícil de acontecer – disse o treinador.
Durante a semana, Dorival Júnior aprimorou a marcação sob pressão do time titular. Nos treinamentos no CT Rei Pelé, ele pedia para os atacantes (Gabriel, Ricardo Oliveira e Geuvânio) e meio-campistas (Thiago Maia, Renato e Lucas Lima) não darem espaço aos reservas, que tentavam sair jogando.
Neste sábado, o Santos recebe o Coritiba na Vila Belmiro, às 21h (de Brasília), e tentará novamente impor seu ritmo.
Globoesporte.com
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