Bruno Uvini atuou por dois anos com colombiano no Napoli e garantiu que lateral não tem histórico violento. Atacante quebrou terceira vértebra lombar e ficou fora da Copa
Poucos, talvez, tenham se espantado tanto com a entrada de Juan Camillo Zuñiga em Neymar quanto Bruno Uvini. O zagueiro, emprestado ao Santos pelo Napoli, teve o lateral-direito como companheiro por dois anos no clube italiano e garantiu que ele não era conhecido por cometer faltas violentas. Até por isso, lamentou em dobro o lance ocorrido no segundo tempo da partida entre Brasil e Colômbia, nas quartas de final da Copa do Mundo, que tirou o atacante do torneio.
- Surpreendeu, sinceramente (a entrada de Zuñiga). Eu o conheci por dois anos e ele nunca se mostrou agressivo ou maldoso em campo. Infelizmente teve o lance, uma fatalidade. Talvez ele tenha entrado um pouco forte demais e acabou acontecendo (a lesão) logo com o Neymar. Às vezes, dentro de campo, com a adrenalina, ele fugiu um pouco do seu padrão. Fiquei triste pelas duas partes - disse, em entrevista coletiva.
A entrada de Zuñiga causou uma fratura na terceira vértebra lombar de Neymar, que passou os últimos dias se recuperando em sua casa em Guarujá, no litoral paulista. O atacante desfalcou o Brasil na goleada por 7 a 1 sofrida para a Alemanha, na terça-feira, pela semifinal do Mundial. O massacre no Mineirão, aliás, também chateou Uvini.
- Foi triste. Acho que ninguém esperava, nem os jogadores (do Brasil), nem os da Alemanha. Infelizmente, aconteceu em uma semifinal da copa. Todos devem estar tristes até agora. Foi uma catástrofe – comentou, avaliando que a ausência de Neymar foi sentida na derrota.
- Um jogador do nível dele, com a qualidade técnica que tem, faz falta em qualquer lugar. Não tem como repor (Neymar) por uma peça idêntica, que faça o que ele pode fazer. Dificilmente se consegue substituir um jogador assim em uma semana, e tem o psicológico dos outros, de entrar e dar conta – concluiu o zagueiro, que atuou com o atacante nas Seleções sub-20 e
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