Gerência reduz número de garotos e adota rigorosa política na divisão de direitos econômicos das promessas das equipes inferiores
O Santos cortou 101 jogadores das suas categorias de base entre setembro de 2013 e maio de 2014. A medida proporcionou uma economia de R$ 112 mil só em alimentação.
Os números foram divulgados pelo gerente de futebol de base, Hugo D'Elia Machado, em reunião extraordinária do Conselho Deliberativo do Peixe realizada na noite de terça-feira. A medida gerou econonomia, mas, oficiamente, a intenção da diretoria é apostar em qualidade e não em quantidade.
No clube desde setembro, Hugo assumiu a gerência das categorias de base tendo como missão enxugar a quantidade de postulantes a novos Diego, Robinho, Neymar e Ganso. Em oito meses, ele reduziu de 276 para 175 o número de jogadores da base do clube.
Além de fazer esses cortes, o clube criou as categorias sub-12 e sub-14, com a intenção de acompanhar melhor o desenvolvimento dos jovens talentos santistas.
Para evitar perder os talentos, o Santos também desenvolveu uma rigorosa política de direitos econômicos para todas as categorias de base. Segundo Hugo, a estratégia é fazer com que o clube fique com 80% dos direitos econômicos dos garotos, com os 20% restantes divididos entre jogador, família e empresários.
- É isso que temos feito com a maioria dos garotos, salvo raras exceções. É uma forma de proteger o clube – justifica o gerente.
Globoesporte.com
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