Clube e jogador acertaram o prazo de três dias para que o meia defina o seu futuro. Caso não haja negócio, ele deverá seguir para o jogo contra o Bahia, em Feira
Cícero não terá muito tempo para pensar se fica ou sai do Santos. Na reunião do último domingo, antes do empate por 0 a 0 contra o Flamengo, a diretoria deu o prazo de três dias para que o meia defina o seu futuro. Ou seja, se não encaminhar um negócio com nenhum clube até quarta-feira, o jogador viajará com o elenco e deverá entrar em campo diante do Bahia, às 21h, em Feira de Santana, na quinta, completando o seu sétimo jogo no Brasileirão. A expectativa é que a saída do atleta seja sacramentada antes disso.
Emprestado pelo Tombense (MG), time do seu empresário, Eduardo Uram, ele tem contrato com o Santos até o fim do ano. As negociações para renovar o vínculo emperraram quando o jogador, que atualmente recebe R$ 350 mil na Vila Belmiro, pediu para receber R$ 500 mil de salários. O valor não foi aprovado pelo Comitê de Gestão.
O Fluminense, onde Cícero já atuou, aparece como o principal candidato a contratá-lo. Clube carioca e jogador já acertaram salários, mas o Flu precisará investir para tirá-lo da Vila Belmiro. O meia tem multa de € 6 milhões (R$ 18,2 milhões) – o Peixe tem direito a 50% do valor, € 3 milhões (R$ 9,1 milhões). A Unimed, patrocinadora do clube, deverá ajudar.
Apesar de contrariar o desejo do jogador, o Peixe também conversará com o Cruzeiro em paralelo. Interessado em Julio Baptista, o Alvinegro oferecerá o jogador, em negócio que pode ser bom para os dois lados. O alto salário do cruzeirense, porém, pode ser um entrave.
A saída de Cícero não agrada ao técnico Oswaldo de Oliveira, que já deixou clara, publicamente, a vontade de contar com o jogador pelo menos até o fim do ano. Na atual temporada, o meia disputou 22 partidas e marcou 11 gols. O treinador afirma que ainda conta com ele.
Globoesporte.com
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