Jogador quer vaga entre os titulares e não escolhe posição no time comandado por Oswaldo de Oliveira. Volante de origem, ele pode jogar no meio ou mesmo na zaga
O ano de 2014 não tem sido fácil para o volante Alison no Santos. Depois de perder praticamente toda a primeira fase do Campeonato Paulista por causa de problemas no púbis e na coxa esquerda, o jogador acabou perdendo espaço no time de Oswaldo de Oliveira.
Em forma e disposto a recuperar o tempo perdido, ele sonha com uma nova chance no clássico contra o Palmeiras e revela que já "estuda" Valdivia para se dar bem no duelo do próximo domingo, na Vila Belmiro, pela 15ª rodada do estadual.
Em 2014, Alison fez apenas um jogo pelo Peixe. Foi no último domingo, no empate por 3 a 3 com o Rio Claro. Na oportunidade, ele foi a campo aos 24 minutos do segundo tempo, substituindo Gabigol. Agora ele quer mais.
- Estou me preparando. Entrei nesse último jogo e estou voltando a pegar ritmo. Preciso estar preparado para o caso dele (Oswaldo de Oliveira) precisar. Mas, se esse não for o momento, vou continuar trabalhando para, quando a oportunidade chegar, aproveitar.
Se a oportunidade chegar já no próximo domingo, Alison sabe exatamente o que fazer para não sair mais do time. O volante acredita que, se conseguir anular Valdivia, dará um grande passo rumo à cadeira cativa que pertence aos titulares.
- Ainda não enfrentei o Valdivia, mas a gente sempre procura se preparar para enfrentar o adversário. Tem que conhecer um pouquinho. Tem que pensar que o jogo mais importante é sempre o próximo, e o próximo é contra o Palmeiras. Por isso que tem que treinar firme essa semana.
Tanto faz
A vontade de voltar ao time é tão grande que Alison não escolhe posição. Volante de origem, ele tem sido utilizado por Oswaldo de Oliveira como zagueiro em muitos treinamentos. Com o setor desfalcado - Edu Dracena e Gustavo Henrique estão lesionados e só devem voltar a jogar no segundo semestre -, ele não descarta jogar na defesa em caso de emergência.
- Já joguei como zagueiro na base, no sub-15 e sub-17. No ano passado, contra o Grêmio, na Copa do Brasil, joguei os dois jogos marcando o atacante. Não é uma posição que estou totalmente acostumado. Preciso melhorar como zagueiro, assim como preciso melhorar como volante. Mas estou aqui para ajudar. Se precisar, vou dar o meu máximo.
Globoesporte.com
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