O Santos se manifestou oficialmente sobre o ataque a dois torcedores ligados a uma de suas uniformizadas após o empate sem gols no clássico de domingo, no Estádio do Morumbi. O clube afirmou que "repudia" os atos e que "apresenta condolências aos familiares" de Márcio Barreto de Toledo, 34 anos, morto após o ataque de um grupo de torcedores são-paulinos.
"O Santos lamenta os atos de violência que, infelizmente, fizeram mais duas vítimas, uma inclusive fatal, no último domingo (23), após jogo no Morumbi. O Clube, que sempre defendeu a cultura de paz, e acredita que esta é uma condição essencial para o desenvolvimento do futebol mundial, apresenta condolências aos familiares dos torcedores envolvidos", cita o comunicado.
A Torcida Jovem, por sua vez, decretou luto e cancelou o desfile da banda de carnaval na subsede da uniformizada, em Santos, nesta segunda.
Márcio Barreto de Toledo foi atacado no início da noite de domingo na região da Radial Leste. Ele deixava a sede da Torcida Jovem, do Santos, quando foi surpreendido pelos suspeitos, que estavam em dois carros.
Segundo testemunhas, Toledo vestia a camisa da torcida organizada quando foi abordado em um ponto de ônibus na estação Penha do Metrô. Ferido com chutes, socos e pauladas, ele foi encaminhado para o pronto-socorro do Tatuapé, onde morreu horas depois.
Márcio fazia parte da organizada santista e fez parte do grupo que foi ao clássico. Não há informações sobre os autores do crime.
O outro torcedor santista foi agredido por tricolores na estação Penha do Metrô. Um jovem de 15 anos, também integrante da maior organizada do clube alvinegro, foi vítima de emboscada e acabou espancado por torcedores do São Paulo.
De acordo com informações publicadas nas redes sociais da Torcida Jovem, o garoto era portador de necessidades especiais, não conseguiu fugir, e foi atingido por barras de ferro. Ele foi levado ao hospital em estado grave, mas já recebeu alta.
Terra
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