O Flamengo venceu o Santos por 2 a 1, nesta quinta-feira, no Maracanã. Os donos da casa souberam aproveitar o cansaço do rival, que disputou três jogos em apenas sete dias. Com o triunfo, o Rubro-negro ganhou cinco posições na tabela, pulou para 11ª colocação e afastou a crise da Gávea. Léo Moura e Hernane marcaram os gols dos donos da casa. Cícero descontou para os visitantes.
O Flamengo entrou em campo no Maracanã como último time fora da zona do rebaixamento e iniciou o jogo disposto a se afastar da incômoda situação na tabela de classificação. Os donos da casa buscavam o ataque e encurralavam o Santos em seu campo de defesa. Paulinho teve duas chances, mas pecou nas finalizações. Quando os visitantes começaram a gostar do jogo, o Rubro-negro abriu o placar. Hernane tentou driblar Aranha e se enrolou. Léo Moura apareceu dentro da área e completou para o fundo das redes: 1 a 0.
Com a vantagem no placar, o Flamengo manteve a disposição empregada e continuou dominando a partida. O Santos buscava responder, mas estava visivelmente cansado em seu terceiro jogo em sete dias - vitórias sobre Goiás e Inter no sábado e terça, respectivamente. A única boa opção dos paulistas era Thiago Ribeiro, que levava perigo em determinados momentos, como em chute desviado pela zaga aos 31min.
Porém, o lance que mais mexeu com o Flamengo foi uma cobrança de falta no último minuto da etapa inicial. Renato Abreu se posicionou e deixou os torcedores apreensivos. O camisa 10 do Santos pegou mal na bola e mandou para fora. Os rubro-negros explodiram e gritaram o nome do seu ex-jogador, que foi demitido sem sequer ter sido avisado pelo clube após seis temporadas de casa e forte identificação.
O segundo tempo foi mais animado. Logo aos 9min, Hernane, que não fazia grande partida até então, ampliou para o Flamengo após receber passe de Carlos Eduardo. O atacante apenas empurrou, já que Aranha estava fora do lance. Porém, os torcedores nem tiveram tempo de comemorar. No minuto seguinte, Everton Costa sofreu falta dentro da área. Cícero cobrou o pênalti e diminuiu: 2 a 1.
Depois disso, o jogo ficou aberto. O Santos percebeu que poderia conquistar melhor resultado, embora o Flamengo continuasse em busca do terceiro gol. Claudinei percebeu isso e colocou seu time ainda mais ofensivo com as entradas de Gabriel, Willian José e Emerson. Mano Menezes, por sua vez, lançou Luiz Antônio na vaga de Léo Moura, um dos destaques da partida.
Thiago Ribeiro teve uma chance de ouro aos 40min, mas acabou finalizando para fora. O lance assustou os torcedores, que perderam a paciência com o time, apesar da vitória parcial. Mano trocou Gabriel por Rafinha. Mas já não havia mais tempo. Vitória e alívio no Flamengo
Uol Esporte
3 comentários:
Desculpe, mas Claudinei não dá. Ele deixa Leandrinho , Giva, Gabriel e outros no banco, pra que? Poupar? Primeiro ganha depois poupa. Machucou coloca outro no próximo jogo. Penso somente no jogo de hoje, amanhã pensa. Não ganha porque é burro, tem medo de ser feliz e por isso não vai sair disso como todos os malditos interinos que dirigiram o Santos. Onde eles estão hoje? Saudade do Formiga, ele não tinha medo de ser feliz e por isso foi campeão com um time quase infantil. O time pode ser de moleques, mas o trenador não pode ser. Mais moleque é quem deixa isso acontecer. Abraço
O problema do Santos não foi cansaço, mas sim deficiência técnica. Além de Aranha, jogaram bem somente Cícero e Thiago Ribeiro. Todos os demais não jogaram nada. O Flamengo um time fraco que dava muitos espaços, mas a incompetência e a ineficiência do Santos não soube aproveitar os espaços. Com Alisson e Renê Júnior, dois atletas truculentos e faltosos, não tem técnica para a saída da bola. Everton Costa uma calamidade. O Santos não soube tocar e manter a posse da bola no meio de campo por falta de qualidade técnica, sobrecarregando o Cícero e a defesa. Futebol sem intensidade. Péssima partida. Cansaço não é desculpa.
Giva está machucado. O Leandrinho não vem jogando nada. O Gabriel entrou mal. O Willian José entrou mal, o que é recorrente. A culpa não é do técnico Claudiney que jogou com os atletas que estavam disponíveis. Acho que o tal cansaço é mais psicológico que real. Acho que o técnico Claudiney deve exigir mais comprometimento do elenco, mais dedicação, um futebol mais intenso e mais capricho na entrega da bola. Não pode errar tantos passes, fundamento do futebol, que faz ganhar ou perder partidas.
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