No comando do Peixe desde a demissão de Muricy Ramalho, o treinador dirigiu o time em 11 partidas (quatro vitórias, quatro empates e três derrotas)
Desde que assumiu o comando do Santos, no fim de maio, Claudinei Oliveira convive com a sombra de técnicos experientes. Primeiro, Marcelo Bielsa. Depois, Gerardo Martino. Agora, Abel Braga e Ney Franco. Em meio à indefinição sobre seu futuro, o treinador mandou um aviso à diretoria do Peixe: não quer ser apenas mais um na comissão técnica do Alvinegro.
- Tenho a consciência de que quanto mais dirigir o Santos menos um treinador que chegar vai me querer por perto. Eu não tenho a inocência de achar que vai chegar alguém e me dizer: 'Você vai ser o número 1'. Eu não vou ficar como uma figura decorativa. Se não tiver função, não tem sentido continuar. Depende da diretoria e de quem chegar. Quero realmente ser útil de alguma forma.
Firme, Claudinei Oliveira disse acreditar na diretoria santista, que garantiu que ele seria o primeiro a saber caso o clube voltasse ao mercado para contratar um novo treinador.
- Não me passaram nada. Sempre me disseram que, se fossem procurar alguém, eu seria o primeiro a saber. Então, acho que não deve ter procurado ninguém. Às vezes, alguém fala em nome do clube. É uma coisa que acontece no futebol. Não acho nenhum absurdo procurar um treinador.
No comando do Peixe desde a demissão de Muricy Ramalho, Claudinei Oliveira dirigiu o time em 11 partidas (quatro vitórias, quatro empates e três derrotas). Apesar do bom desempenho, ele coloca nas mãos dos dirigentes a sua permanência à frente da equipe.
- Essa pergunta (sobre permanência) não deve ser feita para mim. Tem que esperar alguém da direção falar. Eu continuo trabalhando e procuro a cada dia fazer um trabalho melhor.
Globoesporte.com
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