Com decisão do presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, Pedro Luis Nunes Conceição e Caio Di Stefano não fazem mais parte do grupo
Desde a derrota para o Barcelona, por 8 a 0, na sexta-feira passada, em amistoso na Espanha, o Comitê de Gestão do Santos se tornou o principal alvo da revolta de torcedores, sócios e conselheiros alvinegros. A pressão fez duas vítimas. Nesta quarta-feira, dois membros do grupo deixaram o clube: Pedro Luiz Nunes Conceição e Caio Di Stefano.
Apesar de muito criticado, o comitê é defendido pelo vice-presidente do Santos, Odílio Rodrigues, que faz um alerta: críticas são válidas, desde que sejam construtivas.
- Avaliamos e aceitamos as críticas. É um direito do sócio e do torcedor. O que não aceitamos é que se aproveitem de um mau resultado para tirar proveito político. Essa é a direção que teve mais títulos desde a Era Pelé. Portanto, não aceitamos críticas que tenham intuito oportunista de olho em dividendos eleitorais para 2014 - disse o dirigente.
Odílio Rodrigues também destacou o papel do Comitê de Gestão, que considera essencial para a saúde administrativa do Peixe.
- O Comitê de Gestão não são sete pessoas que pensam igual. São sete pessoas com modos de pensar e atuações diferentes. A diretoria do Santos não quer um Comitê de Gestão para inglês ver. Ela quer um grupo que tenha independência e participe de todas as nossas decisões.
O Comitê de Gestão é formado pelo presidente, vice e mais sete membros. Com as saídas de Pedro, Caio e Alvaro de Souza, que pediu afastamento, o grupo está desfalcado. Luis Alvaro Ribeiro vai nomear os substitutos em breve.
O clube está promovendo várias mudanças, principalmente no Departamento de Futebol. Zinho, ex-jogador e dirigente do Flamengo, substitui Nei Pandolfo na gerência.
Globoesporte.com
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