terça-feira, 6 de agosto de 2013

Com "racha" na cúpula santista, eleição promete ser a mais disputada da história


Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro não vive um bom momento político no Santos. A goleada por 8 a 0 sofrida contra o Barcelona fez parte do Conselho Deliberativo se mobilizar para pedir o seu impeachment. Além disso, o atual presidente perdeu a sintonia com o vice Odílio Rodrigues, o que ocasionou um “racha” na situação. Com três chapas pré-definidas e com a chance de criação de mais, a eleição de 2014 promete ser a mais disputada da história recente do clube.

Amparado pela regra do Conselho Deliberativo que permitia infinitas reeleições, Marcelo Teixeira reinou absoluto no Santos de 1999 a 2009, quando foi derrotado pela chapa capitaneada por Luis Álvaro, que conseguiu se reeleger no final de 2011 com 87% dos votos.

Agora, Luis Álvaro vê a situação dividida em dois grupos: o intitulado “Terceira Via”, lançado recentemente e que tem Orlando Rollo, vice-presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), como principal nome, e o “Eu sou Santos”, comandado por Odílio e Pedro Luis Nunes Conceição, membro do Comitê Gestor do Santos.

Amparada pelos recentes insucessos do clube na temporada, a oposição do Santos se mobilizou. O grupo "Santos sempre Santos” já tem até um site formado, onde faz várias críticas ao atual modelo de gestão do clube.

Perguntado sobre a influência de Marcelo Teixeira neste grupo, Emerson Choibi, um dos integrantes, disse que o ex-presidente não será candidato. Em contrapartida, ele prometeu um nome “muito forte” para concorrer ao pleito no final de 2014.

“Somos a única e verdadeira oposição a atual administração santista desde 2010. Já as outras duas forças estão divididas entre Luis Álvaro e Odílio Rodrigues”, alfinetou Emerson.

Orlando Rollo negou que Luis Álvaro esteja apoiando a “Terceira Via”: “Esse pessoal são verdadeiros fanfarrões. Tenho amigos lá, mas tem alguns que gostam de se preocupar com a 3ª Via. Não temos ligação nenhuma com o Fernando Silva (ex-consultor do Santos), muito menos com o Luis Álvaro. Porém, nós acreditamos que o Luis Álvaro fez uma boa gestão no primeiro mandato dele e não está fazendo um segundo mandato a altura por estar sendo traído por alguns integrantes do Comitê Gestor”, afirmou.

Consultado pela reportagem, Odílio Rodrigues também nega que pertença a qualquer grupo político no Santos. “Quero ajudar o Santos. O sistema político me deixa indignado. É um absurdo pertencer a algum grupo político. Eu tenho uma satisfação muito grande por não pertencer a nenhum grupo. Eu tenho uma história familiar”, explicou Odilio.

“Eu nunca fui da Resgate, nunca aceitei participar de grupo nenhum. Eu sempre disse que é um desastre pertencer a grupos políticos. É um equivoco grave um funcionário do clube se afiliar a partido político”, complementou.

Uol Esporte

Um comentário:

Unknown disse...

Na minha opinião esse "racha" em quatro facções na política administrativa do Santos não é bom para o futebol e não é bom para o Santos. Somente prejudicará a reformulação e a renovação no Santos e especialmente poderá prejudicar, além do Claudinei em início de carreira profissional, como também prejudicará os "meninos da vila", podendo ocorrer contratações de "canastrôes" pernas-de-pau como paliativos que não vão funcionar ou "loucuras milionárias" para mitigar a situação. Acho que é o momento de apoiarmos nosso presidente Luiz Álvaro Ribeiro até o final de seu mandato e deixar a política das eleições para o momento adequado. O interesse maior no momento é o time do Santos, o clube, e não mobilização de facções que somente destrói. Também não gosto da forma de agir do comitê gestor e acho que o presidente perdeu o controle da situação. O presidente do Santos, se estiver bem de saúde, deve resgatar a sua boa administração do mandato anterior e para isso precisa do apoio d todos, principalmente dos sócios do clube e dos milhões de torcedores. Afinal de contas, com mais um centro avante goleador o Santos resolve a situação do time. De resto o time do Santos é muito bom. É preciso superar a derrota que às vezes acontece, readquirir a confiança e a auto estima do elenco, a partir de uma vitória sobre o time do Corinthians. O Claudinei merece continuar sendo o técnico do Santos. assinado: José Natal Peixoto.