O Santos acertou no final da tarde desta terça-feira, no CT Rei Pelé, a venda do meia Felipe Anderson a Lazio, da Itália. O Comitê Gestor do clube chegou a um acordo com o grupo inglês Doyen Sports, que detinha 50% dos direitos econômicos do atleta. Clube e investidores vão dividir pela metade 7,8 milhões de euros (aproximadamente R$ 23 milhões).
Sendo assim, o Santos ficará com R$ 11,5 milhões do montante. O clube paulista ainda deve obter 25% de lucro em caso de uma futura venda de Felipe Anderson.
Após um mês de negociações, o vice-presidente do Santos, Odílio Rodrigues, confirmou o acerto, e ressaltou que falta apenas a assinatura do contrato.
“Já está tudo acertado, mas falta assinar, são detalhes burocráticos, já estava com os advogados. Sim, chegamos a um consenso (grupo inglês)”, afirmou o dirigente santista, que destacou que nunca houve empecilhos com o grupo inglês durante as negociações.
“A parte mais importante é assinar. Não teve problema com o grupo inglês em nenhum momento. O Santos estabeleceu limites, formas de pagamento, só resolvemos isso quando o Santos foi atendido. O Grupo inglês sempre foi muito parceiro do Santos e nos deixou a vontade para a negociação”, explicou.
O diretor esportivo, Yglie Tare, e o secretário geral, Armando Calveri, da Lazio, da Itália, estiveram no Brasil na semana passada para fechar a contratação de Felipe Anderson.
Felipe Anderson, de 20 anos, disputou 110 jogos com a camisa do Santos e nove gols. O atleta enfrentava grande rejeição por parte da torcida, que chamava o jogador de “sonolento” em campo.
Com a venda do meia, a diretoria santista quer aumentar os recursos para investir em reforços. Na semana passada, dirigentes confirmaram que receberam apenas 17 milhões de euros (cerca de R$ 49 milhões) na venda de Neymar ao Barcelona, da Espanha, e ficou com 9 milhões de euros (aproximadamente R$ 26 milhões). Isso porque o clube teve que repassar do montante 40% dos direitos econômicos a DIS, braço esportivo do Grupo Sonda, e 5% a Teisa, grupo de investidores formados por conselheiros influentes no clube.
Uol Esporte
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