domingo, 14 de outubro de 2012

Após vitória, Muricy exalta contra-ataques e postura tática sem 'feras'

Sem Neymar e André à disposição, treinador valoriza aposta na velocidade de Miralles e na obediência tática dos jogadores contra o Vasco

Mesmo sem Neymar e André, o Santos soube se impor diante do Vasco neste domingo à tarde e bateu o rival carioca por 2 a 0, na Vila Belmiro, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. Um triunfo que, segundo o técnico Muricy Ramalho, teve como diferenciais o contra-ataque e a obediência tática da equipe.

De acordo com o treinador, quando o time está sem os jogadores ditos "diferenciados" e ainda carente de certo entrosamento, vem à tona a importância da organização tática da equipe, a partir da marcação forte e da ocupação de espaços vazios sem a bola. Para Muricy, a estratégia, que já funcionou contra o Botafogo na quarta-feira (vitória por 2 a 0, no Engenhão), voltou a ter sucesso diante do Vasco.

– Acho que um time, quando não tem aqueles caras diferentes à disposição, precisa ter uma organização tática mais rígida e algumas jogadas que serão utilizadas a todo momento. No caso de hoje (domingo), foi o contra-ataque puxado com o Miralles. Na Libertadores do ano passado, não precisava de um esquema tão rígido porque tinha os "feras" e eles decidem jogos. Mas não era o caso hoje. O time estava desentrosado, então tínhamos de treinar muito posicionamento. Insistimos nisso e tem dado certo – destacou.

Apesar da boa sequência recente - o Santos não perde há quatro jogos e vem de duas vitórias consecutivas, Muricy reafirmou que o time ainda sente a ausência dos "diferentes", especialmente Neymar. Mas avaliou que a equipe, de fato, está começando a encontrar maneiras de atuar quando não tem seu principal jogador à disposição.

– Eu seria um louco se dissesse que ele (Neymar) não faz falta. Só que um time não pode ser assim, especialmente no ano que vem, porque também vamos ficar muito tempo sem o Neymar. Agora chegou a hora desse time dar essa mudada. Você vai procurando saídas para atuar sem o principal jogador e abusa da parte tática, ocupando espaços e criando alternativas como os contra-ataques. Foi o que aconteceu – descreveu.

O Santos volta a campo na quarta-feira, às 22h (de Brasília), para enfrentar o Atlético-MG, na Vila Belmiro, pela 31ª rodada do Brasileirão. O Peixe está com 41 pontos, a 11 do São Paulo (último time no G-4) e a 14 da do Z-4, que é encabeçado pelo Sport.

Globoesporte.com

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