Após a derrota para o Bahia, vândalos protestam contra o camisa 10, que tem de voltar para casa sob escolta de seguranças
A relação entre o meia Paulo Henrique Ganso e a torcida do Santos é cada vez mais conflituosa. Após chamarem o camisa 10 de mercenário e xingá-lo depois da derrota para o Bahia, na última quarta-feira, torcedores do Peixe picharam os muros do CT Rei Pelé ordenando que o jogador deixa o clube. Na manhã dessa quinta, porém, o clube tratou de apagar as mensagens e já pintou a parede novamente.
Além disso, segundo o portal UOL, os vândalos pressionaram Ganso, que foi ao local buscar seu carro depois da partida na Vila Belmiro, e o meia só conseguiu deixar o local com a escolta de seguranças. O jogador teria ficado assustado e reclamado da falta de proteção.
Depois do jogo contra o Bahia, Ganso não se intimidou com os protestos e concedeu longa entrevista, ainda no gramado da Vila Belmiro, enquanto era xingado.
- Tenho um dos salários mais baixos da equipe do Santos e a torcida está gritando que eu sou mercenário. Mas isso é assim mesmo, torcedor é isso aí. Infelizmente, é a cultura do nosso país - defendeu-se.
Com proposta do São Paulo, o meia fez seu quinto jogo no Campeonato Brasileiro na noite de quarta-feira. Para poder defender outra equipe da Série A ainda na temporada, ele só poderá participar de mais um. O Santos mantém a postura de só negociar o meia pelo valor integral da multa rescisória (R$ 53 milhões, dos quais R$ 29,2 milhões seriam repassados à DIS, dona de 55% dos direitos).
Lancepress
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