Autógrafos em gravatas e pedido de adoção: 'Neymarmania' em Brasília

Foto: Agência Reuters

Atacante do Santos é muito assediado por políticos e fãs durante Sessão Solene na Câmara dos Deputados em homenagem ao centenário do clube

A Sessão Solene em homenagem ao centenário do Santos, realizada na manhã desta terça-feira, na Câmara dos Deputados, em Brasília, teve um protagonista: Neymar. Além de autógrafos até em gravatas e pastas de políticos, o craque da Seleção Brasileira recebeu até um pedido de adoção por parte de uma mãe que carregava seu bebê no colo.

- Neymar, adota o meu filho – gritou a moça ao levantar a criança.

O atacante ouviu o pedido, abriu um grande sorriso e mandou um beijo.

A chegada da delegação santista à Câmara foi tumultuada. Por causa de Neymar. Dezenas de pessoas, entre imprensa, torcedores e políticos, cercaram o camisa 11 em busca de fotos e assinaturas. A confusão foi tão grande que o presidente da casa, deputado Marco Maia (PT-RS), teve que pedir ajuda dos seguranças pelo microfone.

Durante toda a sessão, que durou cerca de uma hora e 40 minutos, Neymar não parou de tirar fotos e dar autógrafos. Mesmo sentado na mesa do plenário da Câmara, enquanto deputados discursavam sobre as glórias do Santos e o futuro do garoto-prodígio, ele não conseguiu escapar dos fãs que chegavam amparados por alguns funcionários da casa. Crianças, muitas, faziam fila para ver o ídolo de perto.

Um festival de objetos era jogado em direção à mesa. Alguns chegaram a acertar o rosto de quem discursava. Além de camisas do Peixe, muitas outras eram arremessadas para o atacante, inclusive as de rivais do Santos, como Corinthians e Flamengo. Em um determinado momento, um homem deu sua gravata para Neymar escrever o nome.

Pacientemente, Neymar assinava e sorria para fotos.Segundo alguns funcionários da Câmara dos Deputados, fazia tempo que o local não recebia tanta gente. Os torcedores ocuparam os dois andares do local e fizeram muito barulho. Até o hino do Santos foi tocado pelo sistema de som antes de a sessão ser iniciada.

Alguns deputados aproveitaram a presença do atacante para guardar uma lembrança do momento. Deixaram o cargo de lado e assumiam o papel de fã. Sem papel ou camisa à disposição, Afonso Hamm (PP-RS) entregou sua pasta de trabalho para o craque deixar sua marca.

- Neymar é um craque. Disse isso no meu discurso e o chamei para voltar para Brasilia um dia. Tenho um projeto interessante para assegurar os jovens valores do futebol por aqui – disse Afonso.

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