Uma derrota que diz muito sobre o que é jogar futebol de qualidade hoje em dia. Assim pode ser descrita a goleada por 4 a 0 sofrida pelo Santos diante do Barcelona, na decisão do Mundial de Clubes. Para o treinador Muricy Ramalho, o triunfo catalão é fruto de um esquema inimaginável no futebol brasileiro.
“Eles jogaram em um sistema absurdo, um 3-7-0. Perderam o Villa, o Sanchez e puseram mais um meia. Isso, no Brasil, seria caso de polícia. Quem faz a diferença no futebol são os jogadores. Fizemos de tudo para parar o Barcelona, mas é complicadíssimo”, resigna o comandante santista.
“Não tenho vergonha nenhuma de perder o jogo, porque perdemos para um grande time e temos de reconhecer isso”, acrescentou.Muricy explicou, ainda, a opção por três zagueiros, que teve de mudar ainda no primeiro tempo, quando o Peixe já perdia por 2 a 0.
“Tentei acertar um pouco o lado esquerdo, porque tivemos dificuldade contra o Kashiwa. Voltamos com o Léo, recuperado de contusão, e até que ele foi bem”, alegou.Sem impacto e aprendizadoO comandante do Alvinegro garante que a derrota na final do Mundial de Clubes não terá impacto nenhum, em termos de planejamento e/ou moral da equipe.
“A gente tem que lembrar que jogamos três finais no ano, isso é o importante. Claro que esquecemos algumas coisas e valorizamos os adversários, mas chegamos a três finais. Por isso, creio que fizemos um grande trabalho”, acrescentou.
Muricy Ramalho mostra uma dose de otimismo quando fala em voltar ao Japão para mais um Mundial em 2012. “Continuamos com esse sonho. Conversamos com os caras no vestiário, tem de pensar grande".
A Tribuna
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