
Se o Santos derrapa no Campeonato Brasileiro, amargando a incômoda 18ª colocação, certamente não se deve a seu desempenho como mandante.
O aproveitamento de 33,3% na competição é mais fruto do fiasco como visitante. Porque, de uma forma geral, na Vila ou no Pacaembu, quem dá a bola ainda é o Santos.
Das onze partidas jogadas no Nacional, em cinco delas o mando era do Peixe. Foram três vitórias (contra Avaí, América/MG e Atlético/MG), um empate (contra o Internacional) e apenas uma derrota (contra o Flamengo, no melhor jogo do Brasileirão até aqui).
Já fora de casa, a situação é bem diferente. O Alvinegro atuou seis vezes em terras rivais e não obteve uma vitória sequer. Foram cinco derrotas (Botafogo, Figueirense, Palmeiras, Atlético/PR e Vasco) e apenas um empate (contra o Cruzeiro).
Para se ter uma ideia da importância dos resultados comandante, Flamengo (vice-líder) e São Paulo (terceiro colocado), têm apenas uma vitória a mais que o Santos. Porém, fora de casa, os dois não deixam a peteca cair: o Rubro-Negro soma quatro triunfos, e o Tricolor, cinco.
Embora ainda faça mistério sobre a escalação, Muricy Ramalho tem total consciência de que o triunfo no domingo, contra o Ceará, é importante para as pretensões santistas no Campeonato.
“É um jogo difícil. Em casa, precisamos destes três pontos”, admite o treinador. Com a força do palco onde o tri da Libertadores foi conquistado, crer na reabilitação no Brasileiro é, sim, possível.
A Tibuna
A Tibuna
Foto: Davi Ribeiro
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