Entre os clubes do G8 do Campeonato Paulista, o setor defensivo do Peixe só é melhor do que o do Mirassol A experiente defesa do Santos vai ter a difícil missão de parar os jovens palmeirenses no clássico de amanhã, na Vila Belmiro.
Diferentemente da boa fase que os Meninos da Vila do ataque santista vêm passando – o Peixe tem o melhor setor do Paulista, com 37 gols marcados –, o setor defensivo vem sendo o mais contestado pelos torcedores.
Neste Estadual, o Peixe já sofreu 19 gols em 16 partidas. Entre as equipes que estão no G8 da competição, o número só é inferior ao do Mirassol, que foi vazado em 22 oportunidades. O ataque do Palmeiras está em boa fase e vai exigir ainda mais dos marcadores santistas.
Desde a última derrota do Alviverde – o Verdão perdeu para o Corinthians por 1 a 0 –, foram 24 gols em 12 partidas, média de dois tentos por jogo. Para o capitão Edu Dracena, de 30 anos e um dos mais experientes do grupo, a defesa está trabalhando direito, mas com uma ressalva: – Temos de fazer o que estamos fazendo, só que sem a bola precisamos ter mais atitude.
Precisamos recuperar a bola logo e não dar chance para eles atacarem – disse. Durval (30 anos), Léo (35) e Pará (25) completam o setor defensivo.
Reconhecendo o problema pelo qual a equipe vem passando, o técnico interino Marcelo Martelotte focou os trabalhos da semana no setor com mais dificuldades.
– Fizemos um trabalho tático visando o posicionamento defensivo. Vamos ter dois atacantes e parto do principio que no campo de defesa eles não precisam estar marcando. Fizemos um trabalho de posicionamento no campo de defesa. O tempo que tivemos para trabalhar nos deu a possibilidade de focar na defesa – explicou o técnico do Peixe.
No ano passado, o Peixe ficou caracterizado pela ofensividade, que supria o rendimento da defesa. Porém, em 2011, mesmo com Elano, Neymar e Zé Eduardo balançando as redes, e com Ganso na articulação, a garotada têm precisado de mais ajuda dos experientes atrás.
Lancepress
Foto: Ivan Storti
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