terça-feira, 26 de abril de 2011

Decisivo, Neymar não sente pressão às vésperas de jogos importantes



Craque afirma que encara todos os jogos da mesma forma. Não importa se é uma final, um clássico ou jogo contra um time pequeno qualquer



O atacante Neymar, do Santos, não se omite na hora H. Seu retrospecto comprova. Não por acaso, o craque é a grande esperança alvinegra neste momento em que o time está envolvido em decisões por Campeonato Paulista e Taça Libertadores.


Já iniciou no sábado passado, contra a Ponte Preta, pelas quartas de final do estadual. O Peixe venceu por 1 a 0, gol do camisa 11.


Mas não é de hoje que o prodígio alvinegro se destaca em decisões. Desde que foi promovido ao time principal do Peixe, em 2009, o astro participou de vários jogos importantes e só não conseguiu ajudar sua equipe a vencer na final do Paulistão daquele ano, quando o Santos caiu diante do Corinthians.


Antes, Neymar havia sido determinante nas duas vitórias por 2 a 1 sobre o Palmeiras nas semifinais. Marcou um dos gols no jogo de ida, na Vila Belmiro, e teve ótima atuação na volta, no Palestra Itália, mesmo sem ter balançado as redes. Já em 2010, ano em que se consolidou como craque, ele arrebentou.


Foi o artilheiro da Copa do Brasil, com 11 gols em nove jogos. Na reta final, marcou contra o Atlético-MG, no segundo jogo das quartas de final. Na primeira partida da decisão, diante do Vitória, em Santos, abriu caminho para o triunfo por 2 a 0.


Neymar explica que não sente o peso dos jogos decisivos. Diz que joga como se fosse uma partida comum. Garante que também não distingue adversários. Para ele, atuar contra um grande rival ou contra uma equipe pequena é igual.



Na próxima quarta-feira, às 21h50m (horário de Brasília), o Peixe enfrenta o América-MEX, na Vila Belmiro, pelas oitavas de final da Taça Libertadores. No sábado, às 16h (Brasília), no Morumbi, pega o São Paulo, pela semifinal do Paulistão.


O craque diz que não faz preparação especial para essas partidas. Será que é por isso que ele atua de forma relaxada e não sucumbe à pressão?


- Poder ser. É que para mim, sinceramente, não muda nada. Tenho de jogar o meu futebol. Quando estou dentro de campo, as coisas acontecem naturalmente. Vale gol e vitória. Não importa se é contra o América, o São Paulo ou qualquer outro time. Sempre entro para ganhar.



Globoesporte.com

Foto: AE

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