Diante do rival, meia tanta manter tabu de dez partidas, com sete vitórias e três empates, e quase uma década sem derrota
Quando Robinho deixou o Santos em julho de 2005, último jogador da vitoriosa geração de 2002, deu a força necessária para que o Corinthians, menos de três meses depois, encerrasse um tabu de quase quatro anos. Agora, o tabu está de volta, personificado em Elano. Hoje mais experiente, o meia sustenta o fato de nunca ter perdido para o rival.
A "pedra no sapato" do Corinthians retornou!
O Curinga da Vila apresenta nada menos do que dez partidas de invencibilidade diante do rival, com sete vitórias e três empates. Desde a sua estreia no clássico, em 2001, está próximo de completar uma década – descontados os quase seis anos de Europa – sem conhecer o que é perder para o Corinthians.
Coincidentemente, Elano considera o gol marcado na final do Brasileirão de 2002 o mais importante de sua carreira, o mais marcante. O meia ainda fez mais três gols no clássico, todos no Pacaembu.
– Tenho certeza que aquele título de 2002 lá trás foi importante para o Santos se reeerguer novamente. Vieram mais títulos, vitórias, jogadores e novas promessas, que hoje são realidades – disse.
Quando fala em realidade, Elano sempre cita Neymar, dizendo que o atacante já passou pelo tempo de ser somente uma promessa. Será a vez de Elano passar alguns ensinamentos. Ao contrário do meia, Neymar não tem retrospecto tão favorável diante do Timão – perdeu uma final de Paulistão – e jamais bateu o rival no Pacaembu.
– Fico feliz de estar em uma nova geração, tem tudo para ser um grande ano – afirmou.
A missão agora é diferente. O meia precisará manter o seu tabu para ensinar a Neymar & Cia.
como se vence com propriedade o maior rival. No time de Robinho e Diego, Elano era só coadjuvante. Hoje, é o capitão na ausência de Edu Dracena, esteve na última Copa do Mundo e ainda se tornou o artilheiro da equipe no ano, com seis gols.
– No primeiro momento em que estive no Santos aprendi muito. Agora, ajudar os garotos me faz importante, me faz bem. Estou aqui para colaborar. Algumas coisas mudaram pelo que fiz – falou.
O que não mudou foi o tabu. Mais um para a conta?
Lancepress
Nenhum comentário:
Postar um comentário