No Santos desde julho passado, Keirrison ainda não conseguiu cair nas graças da torcida alvinegra. Sem lembrar as exibições que fez no passado por Coritiba (2008) e Palmeiras (2009), o atacante tem somente seis gols pela equipe, sendo três nesta edição do Campeonato Paulista.
Na noite de sábado, quando o Peixe empatou em 1 a 1 com o Santo André, o avante ficou no banco de reservas e só entrou no segundo tempo. Mas não chegou a assustar o goleiro Neneca, do Ramalhão.
- O Keirrison nos últimos jogos tem sido outro. Hoje demos uma segurada, ele tem feito coisas que não fazia e a nossa obrigação é ir mostrando (o caminho). Entendo que o torcedor às vezes cria uma certa birra com alguns atletas, mas numa função tática ele pode ser importante - avaliou o treinador santista, logo depois da partida.
Após o jogo no Pacaembu, Keirrison deixou o gramado reclamando do individualismo de alguns atletas. Segundo ele, esse teria sido o problema para o Peixe ficar só no empate com o Ramalhão, equipe que não figura entre os primeiros colocados do campeonato.
- Tem muita gente nova e jovem. Alguns vícios precisam ser tirados. Jogadores jovens acham que o melhor é dar 20 toques na bola ao invés de tocar de primeira. Às vezes também correm quando não é para correr, mas eles vão crescer e nós vamos corrigindo isso - afirmou Adilson, evitando entrar em alguma polêmica com o atleta.
Com o empate no sábado, o Santos se mantém na segunda posição, com 15 pontos. Na sexta-feira, o Peixe volta a jogar pelo Campeonato Paulista contra o Noroeste, na Vila Belmiro. No dia 15, o time estreia na Taça Libertadores contra o Deportivo Tachira, na Venezuela, pela primeira rodada do Grupo 5.
Globoesporte.com
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