O Santos faz de tudo para evitar o clima de “já ganhou” no clube. Para isso, jogadores e comissão técnica buscam valorizar a força do Vitória no Barradão. Além disso, o drama vivido na final do Campeonato Paulista contra o Santo André está fresco na memória dos santistas. Ele é utilizado por todos no elenco.
A comparação faz sentido. Para o duelo final da Copa do Brasil, o Santos chega com vantagem semelhante à conquistada no estadual. Na ocasião, o alvinegro podia perder por um gol de diferença que mesmo assim sairia campeão. No Barradão, a situação é a mesma.
A diferença está no critério de desempate. O Santos pode perder por até três gols desde que faça ao menos um no campo do adversário. Já no Paulistão, o Santos jogava por dois resultados iguais após a somatória dos confrontos, e havia vencido a primeira partida por 3 a 2, no Pacaembu.
No segundo jogo, o alvinegro passou sufoco. O Santos perdeu a partida, também no Pacaembu, por 3 a 2, com dois homens a menos em campo.
“Independentemente de quem é o adversário a equipe precisa entrar com seriedade. Muita gente dava o Santos como campeão, e o Santo André nos mostrou uma lição. Estamos cientes de que podemos encontrar dificuldades semelhantes”, disse Arouca.
“Tínhamos uma pequena vantagem contra o Santo André no Paulista e passamos sufoco. O negócio é esquecer a vantagem e pensar em fazer um grande jogo no Barradão”, comentou Pará.
Os jogadores seguem o discurso de Dorival Júnior. O treinador acredita que o Santos não ganhou a condição de favorito após vencer o primeiro confronto por 2 a 0, na Vila Belmiro.
“Já dizia que esse confronto será decidido nos detalhes, até os últimos minutos. Nada mudou. Vamos encontrar muitas dificuldades no Barradão”, destacou Dorival.
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