O Santos considera encerrada a era Fábio Costa no clube, reforça o discurso de que prestigiará Felipe, mas fez sondagem em busca de um novo goleiro. Próximo de encerrar seu vínculo com o Milan, Dida foi consultado pela diretoria do time da Vila, mas ainda não definiu se planeja retornar ao país.
O UOL Esporte apurou que a consulta por Dida foi intermediada pelo gerente de futebol do Santos, Paulo Jamelli, e Cafu, ex-jogador da seleção brasileira, do Milan, e amigo de Dida.
O dirigente santista confirma a conversa com Cafu, mas alega que o assunto futebol não esteve em pauta.
“Realmente eu conversei com o Cafu, mas só falamos sobre família. Não comentamos sobre futebol, não. O Dida é um grande jogador e todo bom jogador interessa”, despistou Jamelli.
O experiente goleiro já acertou seu desligamento de jogos oficiais do Milan, que ocorreu no triunfo da equipe sobre a Juventus, em 15 de maio. Dida tem propostas de clubes internacionais e pediu tempo para analisar seu futuro no futebol.
Dida, porém, acompanha o Milan em excursão pelos Estados Unidos em sua despedida do clube italiano.
Paralelamente à sondagem no goleiro pentacampeão mundial, Milan e Santos estreitaram relações.
O observador do Milan no país, Aloísio Santos, que presta serviço ao time italiano há 14 anos, esteve na segunda e na quarta-feira na Baixada, onde se reuniu com a diretoria alvinegra. Na quarta, houve encontro horas antes da partida vencida pelo Santos diante do Guarani, 3 a 1, na Baixada. O representante do Milan assistiu ao jogo com os dirigentes alvinegros.
A intenção do Milan em contratar Ganso e Neymar continua. Em contato com o consultor do Santos e “braço direito” de Luis Alvaro Oliveira, Fernando Silva, o representante do clube italiano demonstrou interesse também em Wesley.
Para o Milan, o fato de Wesley, Ganso e Neymar serem extra-comunitários dificulta a negociação.
O Santos descarta negociar suas jovens estrelas neste período pré-Copa. A expectativa de títulos nacionais e a perspectiva de hipervalorização dos meninos da Vila após o Mundial reforçam a tese de segurar os jovens, entende os dirigentes.
Uol Esporte
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