Os jogadores do Santos desembarcaram nesta quinta-feira, no aeroporto de Congonhas, vindos de Porto Alegre, confiantes em uma virada sobre o Grêmio, pelas semifinais da Copa do Brasil. Alguns, na verdade, mais empolgados que os outros.
O lateral-esquerdo Léo, por exemplo, aposta todas as suas fichas no Peixe. No estádio Olímpico, quarta passada, o Grêmio venceu por 4 a 3. Como fez três gols fora, o Peixe avança à semifinal vencendo em casa, na próxima quarta-feira, por 1 a 0, 2 a 1 ou 3 a 2. O empate é gaúcho.
Ao ouvir a seguinte pergunta: “Léo, dá para virar?”, o ala foi enfático.
- E você ainda tem dúvida?
O meia Marquinhos não é tão entusiasmado quanto seu companheiro, mas afirma que a missão santista, embora difícil, passa longe de ser impossível.
- Precisamos de uma vitória simples na nossa casa. Não é algo do outro mundo. Do lado do nosso torcedor, num campo que conhecemos muito bem, temos totais condições. Claro que o Grêmio é uma grande equipe e tem de ser respeitada. Mas temos de nos impor - afirma.
Gostinho amargo
Já o meia Paulo Henrique Ganso, melhor santista em campo no Olímpico, se recusa a comparar a situação das semifinais com a das quartas de final. Na fase anterior, o Santos perdeu para o Atlético-MG, no Mineirão, por 3 a 2. Em casa, precisava vencer por 1 a 0 ou 2 a 1. Fez 3 a 1 e avançou.
- A diferença é que, contra o Atlético, nós saímos perdendo e reagimos no fim, conquistando os gols que acabaram sendo importantes. Mas contra o Grêmio, não. Nós abrimos 2 a 0 e permitimos a virada. Ficou um gosto de derrota. Mas isso não vai desanimar a equipe.
Globoesporte.com
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