terça-feira, 25 de maio de 2010

Peixe deverá terminar o ano com seu ataque mais goleador na década


Faltam 52 gols para equipe de 2010 ultrapassar a de 2004. Se mantiverem média atual, garotos quebram esse recorde com facilidade

Com 115 gols marcados em 36 jogos em 2010, média de 3,19 por jogo, o Santos está a 52 gols de um recorde. Em 2004, quando conquistou o bicampeonato brasileiro, o time fez 166 gols em 77 partidas, média de 2,1 gols por jogo: o melhor desempenho do Peixe na década. Se mantiverem o ritmo, Neymar, Ganso, Robinho, André, Wesley e companhia vão superar bem o time de 2004 para se tornar o melhor ataque santista de 2001 para cá.



Em apenas quatro meses, o Peixe já superou o número de gols que marcou em cada um dos seguintes anos: 2009, 2008, 2006, 2002 e 2001. Somente em 2002, o Peixe conseguiu terminar o ano com uma média superior a dois gols por jogo.

Das 25 vitórias da equipe em 2010, oito foram por goleada (quando se marca pelo menos quatro gols e se vence por três de diferença). O Peixe é dono dos maiores placares do Paulistão (9 a 1 sobre o Ituano) e da Copa do Brasil (10 a 0 sobre o Naviraiense-MS).

Venceu o estadual e está na final da competição nacional. Dos 36 jogos deste ano, somente em cinco o time marcou só um gol. Até o momento, o Alvinegro Praiano balançou as redes em todos os jogos desta temporada.

Outra característica marcante desse novo time santista é a distribuição de gols. O Peixe não tem um artilheiro disparado. Neymar é o santista que mais marcou neste ano: 26 gols em 28 jogos. André vem logo atrás, com 22. Em seguida, Ganso, com 13 e Robinho, 11.

E ainda há os coadjuvantes que sempre deixam sua marca: Wesley tem nove gols, Marquinhos, sete, e Zé Eduardo, oito. Os dois últimos nem são titulares absolutos. Situação bem diferente da que o clube viveu nas duas últimas temporadas, quando Kléber Pereira, hoje no Internacional, era responsável por mais da metade dos gols marcados pela equipe.

- Nosso time tem como característica buscar o gol a todo momento. Fazemos um, dois, três e estamos sempre tentando mais. Até por isso, em certos momentos, a nossa equipe acaba levando alguns gols - analisa o meia Paulo Henrique Ganso.

Globoesporte.com

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