O Santos, que fica com o Paulista até se perder por um gol no próximo domingo, marcou 96 vezes em 27 jogos em 2010, somando também a Copa do Brasil. Para ter tanto volume de jogo e fazer a diferença, precisa retomar a bola e jogar: esse foi o detalhe para ter tanta dificuldade na ainda assim heroica vitória por 3 a 2 contra o Santo André.
Com média de 22,3 roubadas de bola por jogo no Paulista, o Santos só desarmou corretamente 12 vezes diante de um Santo André que atacou de peito aberto. Foi o índice de roubadas mais baixo dos santistas em toda a competição, empatado com o clássico contra o Palmeiras. Justamente, a última derrota: 4 a 3 para a equipe de Diego Souza.
Se o Santos não conseguiu recuperar a bola, o Santo André, sim, marcou firme e dificultou: 25 desarmes, mais que o dobro. Destaque para Cicinho, oito, Cesinha, seis, e Rômulo, quatro. Nenhum santista se igualou aos principais marcadores do adversário.
O resultado foi um Santo André que equilibrou em quase tudo: 17 finalizações contra 19 do Santos, 22 dribles contra 21, 21 cruzamentos contra 16. A diferença foi a posse de bola, ainda muito superior para o time de Dorival Júnior: 57,3% contra 42,7%.
Bola no pé dos santistas significa bola no pé de Paulo Henrique Ganso. Grande artífice da reação do segundo tempo, o meia foi o mais acionado em campo, entregando 58 passes e ainda tendo 2min3seg de posse. Em um deles, a assistência milimétrica para o gol de André.
Terra
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