São Paulo conseguiu reagir no segundo tempo, mas acabou levando um gol no fim. Agora, Santos pode até perder por um gol na volta
Um bom jogo decisivo deve assim: corrido, nervoso, cheio de alternativas, emocionante e, claro, com muitos gols. O clássico entre São Paulo e Santos, neste domingo à tarde, no Morumbi, pelas semifinais do Paulistão, teve tudo isso.
Os Meninos da Vila foram para cima, abriram 2 a 0, o time tricolor, com um a menos (Marlos foi expulso ainda no primeiro tempo), empatou e, no fim, com um de cabeça de Durval, o Peixe venceu por 3 a 2. Agora, o Alvinegro Praiano passa à final até perdendo por um gol de diferença no próximo domingo, na Vila Belmiro.
Peixe começa assustando...
O jogo começou estudado, um pouco truncado. O técnico Dorival Júnior, do Santos, mandou a campo um time com características ofensivas, com três atacantes, mas posicionados num 4-4-2 clássico: o meia Marquinhos atuou como volante ao lado de Arouca e Robinho jogou mais recuado, como um meia, armando o jogo ao lado de Ganso, deixando Neymar e André mais à frente.
Peixe começa assustando...
O jogo começou estudado, um pouco truncado. O técnico Dorival Júnior, do Santos, mandou a campo um time com características ofensivas, com três atacantes, mas posicionados num 4-4-2 clássico: o meia Marquinhos atuou como volante ao lado de Arouca e Robinho jogou mais recuado, como um meia, armando o jogo ao lado de Ganso, deixando Neymar e André mais à frente.
O São Paulo tomou a iniciativa e, marcando muito bem no meio de campo, conseguiu brecar as investidas dos santistas, que erravam muitos passes. O objetivo tricolor era ficar com a bola, para não dar chance ao melhor ataque do campeonato. Essa estratégia deu certo até 26 minutos, quando Neymar, até então apagado, recebeu na meia esquerda e acertou um lindo passe para Léo, que entrou pela esquerda e bateu cruzado. Júnior César apareceu pelo meio e acabou marcando contra.
Os são-paulinos reclamaram que, na hora do chute de Léo, havia dois jogadores santistas impedidos. Após marcar, o Santos se tranqüilizou e passou a comandar as ações. Jogando pelos lados do campo, abria a defesa são-paulina. Aos 33, Marlos, que já tinha amarelo, chutou Robinho por trás e acabou expulso.
As coisas se complicavam para o time da casa. Com um a mais, o Peixe encurralou o adversário e marcou o segundo aos 40, quando Neymar avançou pela esquerda e cruzou para André, que entrou por trás emendou de primeira.
Tricolor reage, mas Durval garante para o Santos
Pelo primeiro tempo, o jogo se encaminhava para uma vitória tranquila do Santos. Mas, então, o técnico Ricardo Gomes teve uma boa sacada no intervalo: tirou o atacante Washingtou e colocou o lateral-direito Cicinho. Com isso, o São Paulo ganhou saída rápida pelo meio, controlou a posse de bola e a marcação. Encurralou o adversário e deu a impressão de que jogava com um a mais e não o contrário.
Perdido na marcação, correndo atrás dos são-paulinos, os jogadores do Peixe foram apelando e cometendo faltas duras uma atrás da outra. Logo aos sete minutos, Hernanes avançou pelo meio, fez fila e mandou o chute de fora. Não foi exatamente uma bomba, mas o goleiro Felipe não conseguiu alcançar e diminuiu. O Santos tentou reagir aos 8, quando Robinho, após receber de Neymar, acertou o travessão. Mas o Peixe parou por aí.
O gol tricolor pôs fogo no jogo. A maneira como Hernanes comemorou, com raiva, mostrou que o time do Morumbi estava vivo no jogo. E muito vivo. O Santos já não passava mais do meio de campo. O São Paulo atacava por todos os lados e o empate, inevitável, saiu aos 21, quando Cicinho acertou um lindo cruzamento, na cabeça de Dagoberto.
O Peixe estava apavorado. Errava passes previsíveis, Robinho, Neymar, Ganso insistiam em jogar pelo meio, sem sucesso. Dorival, então, tirou André para colocar Pará na lateral-direita, passando Wesley para o meio. Neymar, que sumiu no segundo tempo, foi substituído por Madson. Com essas mudanças, o Santos conseguiu segurar mais a bola para controlar o ímpeto tricolor.
Quando o jogo se encaminhava para um empate, veio o terceiro gol santista. Aos 44, Madson cobrou falta da esquerda, com perfeição, na cabeça de Durval, que entrava livre no segundo pau. O zagueiro só escorou de cabeça.
Enfim, um jogaço.
Pelo primeiro tempo, o jogo se encaminhava para uma vitória tranquila do Santos. Mas, então, o técnico Ricardo Gomes teve uma boa sacada no intervalo: tirou o atacante Washingtou e colocou o lateral-direito Cicinho. Com isso, o São Paulo ganhou saída rápida pelo meio, controlou a posse de bola e a marcação. Encurralou o adversário e deu a impressão de que jogava com um a mais e não o contrário.
Perdido na marcação, correndo atrás dos são-paulinos, os jogadores do Peixe foram apelando e cometendo faltas duras uma atrás da outra. Logo aos sete minutos, Hernanes avançou pelo meio, fez fila e mandou o chute de fora. Não foi exatamente uma bomba, mas o goleiro Felipe não conseguiu alcançar e diminuiu. O Santos tentou reagir aos 8, quando Robinho, após receber de Neymar, acertou o travessão. Mas o Peixe parou por aí.
O gol tricolor pôs fogo no jogo. A maneira como Hernanes comemorou, com raiva, mostrou que o time do Morumbi estava vivo no jogo. E muito vivo. O Santos já não passava mais do meio de campo. O São Paulo atacava por todos os lados e o empate, inevitável, saiu aos 21, quando Cicinho acertou um lindo cruzamento, na cabeça de Dagoberto.
O Peixe estava apavorado. Errava passes previsíveis, Robinho, Neymar, Ganso insistiam em jogar pelo meio, sem sucesso. Dorival, então, tirou André para colocar Pará na lateral-direita, passando Wesley para o meio. Neymar, que sumiu no segundo tempo, foi substituído por Madson. Com essas mudanças, o Santos conseguiu segurar mais a bola para controlar o ímpeto tricolor.
Quando o jogo se encaminhava para um empate, veio o terceiro gol santista. Aos 44, Madson cobrou falta da esquerda, com perfeição, na cabeça de Durval, que entrava livre no segundo pau. O zagueiro só escorou de cabeça.
Enfim, um jogaço.
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