Treinador deve continuar no clube em caso de vitória de Marcelo Teixeira na eleição marcada para o dia 5 de dezembro
A eleição presidencial no Santos, que acontecerá no dia 5 de dezembro, tem o técnico Vanderlei Luxemburgo como um dos personagens centrais. Garantido no cargo no caso da vitória de Marcelo Teixeira, ele rebateu as críticas feitas pela oposição, de que estaria ultrapassado.
E sobrou também para o presidente do Conselho Deliberativo do Peixe, José da Costa Teixeira, que reclamou do fato do time ainda não ter nenhum projeto para 2010. Segundo o dirigente, é um erro esperar o resultado da eleição para montar todo o projeto.
- Ele (Teixeira) é um empresário bem sucedido, construtor na Baixada. Ele sempre contrata um engenheiro para fazer o projeto dos seus prédios. Não sei porque isso não pode ser aplicado no futebol. Fui procurado pelo Marcelo (Teixeira), que me ofereceu um projeto e ficamos de discutir. Não adianta querer contestar o meu trabalho – reclamou o treinador.
Na sequência bateu duramente no presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo, que o demitiu no primeiro semestre.
- Um projeto bem feito faz a diferença. O meu último projeto foi o Palmeiras. Era para ganharmos um campeonato e vencemos o Paulista. Depois, era para entrarmos na Libertadores e entramos. Só que isso foi interrompido por um dirigente retrógrado e ditador, que mandou dois jogadores embora. Eu sou um homem de projetos – afirmou.
Para terminar, Luxemburgo diz que não está ultrapassado, como diz o candidato da oposição, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro.
- Acho engraçado isso. Falam que o Luxemburgo está em decadência. É cultura nossa. Quando você deixa de ganhar um ano, esquecem a sua carreira, o que você já fez. Eu só não ganhei títulos em 2009 – concluiu Luxemburgo.
Globoesporte.com
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