Um dos líderes do grupo de apoio ao atual presidente, José da Costa Teixeira segue fazendo críticas ao treinador alvinegro
O técnico Vanderlei Luxemburgo, do Santos, já apresentou ao atual presidente, Marcelo Teixeira, um projeto de três anos para ser implantado no clube a partir de 2010, caso Teixeira seja reeleito. No entanto, o treinador, para seguir no clube, ainda precisa dobrar a resistência de membros da própria situação. É o caso do presidente do Conselho Deliberativo do Peixe, José da Costa Teixeira. Teixeirão, como é conhecido no clube, é uma das principais lideranças do grupo de apoio ao atual presidente, mas demonstra a cada entrevista que não possui um relacionamento muito bom com o treinador.
O dirigente considera absurdo o fato de Luxemburgo dizer que só permanece no clube se o seu projeto for aceito. - O Luxemburgo é um empregado do clube e é ele quem deve aceitar os projetos do clube e não o contrário - afirmou o presidente do Conselho. Luxemburgo tem contrato com o Peixe até 31 de dezembro.
Aliás, Teixeirão lembra que não adianta Luxemburgo apresentar projetos que não estejam de acordo com o orçamento do clube. Por isso, defende que é o treinador quem tem de se submeter às diretrizes do clube. Questão de hierarquia. - O Conselho já aprovou um orçamento para 2010 e o Luxemburgo tem de estar enquadrado nisso - disse o dirigente, em entrevista ao canal de televisão da família do presidente Marcelo Teixeira, em Santos.
O treinador, por sua vez, se mostra incomodado com as declarações do presidente do Conselho. A discussão pública entre os dois reforça as especulações de que dificilmente o treinador permanecerá no clube, independentemente de quem vença as eleições. O treinador já declarou que, caso a oposição vença, ele não fica.
- O Teixeirão, mais uma vez, se pronuncia contra a minha situação. Ele é um empresário da construção e sabe que, muitas vezes, as empresas contratam engenheiros ou escritórios de advocacia para fazer projetos. O mesmo acontece no futebol. Acho que essa postura é equivocada. Eu sei me colocar como empregado, mas sou inteligente e sei também que o futebol precisa de projetos de médio e longo prazos.
Globoesporte.com
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