terça-feira, 24 de novembro de 2009

Falando em permanência, Luxa enfrenta resistência da própria situação


Um dos líderes do grupo de apoio ao atual presidente, José da Costa Teixeira segue fazendo críticas ao treinador alvinegro


O técnico Vanderlei Luxemburgo, do Santos, já apresentou ao atual presidente, Marcelo Teixeira, um projeto de três anos para ser implantado no clube a partir de 2010, caso Teixeira seja reeleito. No entanto, o treinador, para seguir no clube, ainda precisa dobrar a resistência de membros da própria situação. É o caso do presidente do Conselho Deliberativo do Peixe, José da Costa Teixeira. Teixeirão, como é conhecido no clube, é uma das principais lideranças do grupo de apoio ao atual presidente, mas demonstra a cada entrevista que não possui um relacionamento muito bom com o treinador.

O dirigente considera absurdo o fato de Luxemburgo dizer que só permanece no clube se o seu projeto for aceito. - O Luxemburgo é um empregado do clube e é ele quem deve aceitar os projetos do clube e não o contrário - afirmou o presidente do Conselho. Luxemburgo tem contrato com o Peixe até 31 de dezembro.

Aliás, Teixeirão lembra que não adianta Luxemburgo apresentar projetos que não estejam de acordo com o orçamento do clube. Por isso, defende que é o treinador quem tem de se submeter às diretrizes do clube. Questão de hierarquia. - O Conselho já aprovou um orçamento para 2010 e o Luxemburgo tem de estar enquadrado nisso - disse o dirigente, em entrevista ao canal de televisão da família do presidente Marcelo Teixeira, em Santos.

O treinador, por sua vez, se mostra incomodado com as declarações do presidente do Conselho. A discussão pública entre os dois reforça as especulações de que dificilmente o treinador permanecerá no clube, independentemente de quem vença as eleições. O treinador já declarou que, caso a oposição vença, ele não fica.


- O Teixeirão, mais uma vez, se pronuncia contra a minha situação. Ele é um empresário da construção e sabe que, muitas vezes, as empresas contratam engenheiros ou escritórios de advocacia para fazer projetos. O mesmo acontece no futebol. Acho que essa postura é equivocada. Eu sei me colocar como empregado, mas sou inteligente e sei também que o futebol precisa de projetos de médio e longo prazos.


Globoesporte.com

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