Eleições podem mudar rumos para o ano que vem. Nem Luxemburgo está garantido no clube
A distância da zona de classificação para a Libertadores, indefinições políticas e a falta de um posicionamento de Vanderlei Luxemburgo sobre seu futuro, comprometem o planejamento do Santos para 2010.
Dirigentes vivem dias de incertezas e o projeto para o futebol visa apenas resultados imediatos.A conquista da vaga para o torneio continental deve significar a renovação de Luxa, que tem contrato somente até o fim da temporada. O treinador ainda não quer se comprometer e trata a permanência apenas com uma possibilidade.
O recente desentendimento com o presidente do Conselho Deliberativo, José da Costa Teixeira, na opinião de um dirigente próximo a Marcelo Teixeira, será encarado pelo treinador como um pretexto para a saída do clube no fim do ano. Luxemburgo avalia que as críticas de Costa Teixeira ao time conturbam o ambiente.
O clima entre os dois é ruim. E o grande problema é que o dirigente, contrário ao retorno de Luxa, é nome cotado para substituir Marcelo Teixeira ao fim do mandato, em dezembro.Como costuma a fazer pouco antes das eleições, Teixeira anunciou que não será candidato. O pensamento é o de retornar para o trono no centenário do clube, em 2012.
No próximo biênio, ele quer alguém de sua confiança para esquentar a cadeira. O presidente trata o tema com cautela. Tem medo inclusive de que o sucessor tome gosto pelo poder. Por isso, a aposta de grande parte da cúpula santista é a de que o atual vice-presidente, Norberto Moreira da Silva, no cargo há nove anos, justamente em todos os mandatos sequênciais de Teixeira, seja o escolhido da situação.Luxemburgo acompanha atentamente o desenrolar do caso.
Há 45, quando apresentado, o treinador chegou a atrelar sua permanência no clube à continuação de Teixeira.Em 2007, a situação era idêntica. Marcelo Teixeira jurava que não se candidataria, enquanto Luxa dizia que só discutiria a permanência em caso de reeleição do amigo pessoal. Mesmo com ela acontecendo, o treinador não renovou, e o ano seguinte, 2008, foi catastrófico. Pouco tempo depois, a história se repete. Parece que ninguém aprendeu a lição.
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