Sílvio Figueira conta como soube do possível caso de suborno, mas afirma que o zagueiro da Ponte Preta, autor do polêmico pênalti, não foi citado
As duas testemunhas de acusação envolvidas no possível caso de suborno entre o Santos e o zagueiro Jean, da Ponte Preta, tomaram atitudes diferentes após a entrevista coletiva realizada pelo presidente da Portuguesa , Manoel da Lupa, nesta quinta-feira. Enquanto Fernando Oliveira Mendes não quis dar nenhuma declaração sobre o caso, Sílvio Figueira resolveu falar.
Deu a sua versão dos fatos mas, assim como havia feito o dirigente do time do Canindé, não deu nenhuma prova concreta do envolvimento do beque da Macaca. - Eu conheço uma pessoa chamada Izildo, que mora em Santos e trabalha no futebol. Fui apresentar um amigo que tem um filho que quer tentar ser jogador. E, durante a conversa, o Izildo me disse que intermediou uma negociação de suborno para garantir a classificação do Santos para a fase semifinal do Campeonato Paulista.
O valor seria de R$ 20 mil e teria sido acertado com um empresário de um jogador da Ponte Preta. Ele me disse que o empresário chamava Gustavo e depois mudou para Marcelo. Mas onde Jean, autor do pênalti que decidiu o jogo Ponte Preta 2 x 3 Santos, entra na história? Nem Sílvio consegue explicar.
- Em nenhum momento ele (Izildo) me disse que o Jean estava envolvido no caso. Na verdade, foi uma insinuação e uma dedução por causa da infantilidade do jogador no pênalti que definiu a partida. Só pode ser ele o envolvido, afinal foi o único que teve atuação direta no resultado da partida.
A Portuguesa espera que a denúncia seja apurada pelo Ministério Público e pela Federação Paulista de Futebol. O time do Canindé acredita que, para o bem do futebol, o campeonato deveria ser paralisado até que tudo seja esclarecido. Mas dificilmente isso vai acontecer. Somente uma reviravolta no caso impedirá que Palmeiras , Santos , Corinthians e São Paulo entrem em campo no final de semana.
Globoesporte.com
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