domingo, 12 de abril de 2009

Para Fábio Costa, Santos tem de ser a 'zebra', assim como em 2002

Remanescente do título brasileiro, goleiro alvinegro relembra que equipe ficou com a última vaga na fase de classificação do Nacional e levou o título

O Santos não tem um time formado principalmente por jovens, como há sete anos. Não vive um jejum de quase duas décadas sem títulos, como há sete anos. Mas para o goleiro Fábio Costa, único remanescente da conquista do Brasileiro de 2002, o atual momento da equipe no Campeonato Paulista pode terminar repetindo o final feliz do time de Robinho, Diego e companhia.

Há sete anos, o Santos conquistou o Campeonato Brasileiro depois de conseguir a última vaga para a fase de mata-mata da competição. Oitavo colocado, o Peixe enfrentou o líder São Paulo e depois despachou o Grêmio. Na final, levou a taça com um show de Robinho e grandes defesas de Fábio Costa no Morumbi, contra o Corinthians. E depois de ser a última equipe a se classificar para a fase decisiva do Campeonato Paulista e vencer a primeira semifinal contra o Palmeiras , melhor time na etapa de classificação, por 2 a 1, na Vila Belmiro, o camisa 1 alvinegro espera que o roteiro siga o final feliz de 2002, já a partir do jogo do próximo sábado.

- Apesar da nossa vitória, o Palmeiras continua favorito e o Santos sendo a zebra, como em 2002. Se continuar assim vai ser muito bom - disse Fábio, lembrando das dificuldades que o time do técnico Emerson Leão enfrentou para chegar ao título. Querido por muitos e desafeto de tantos outros, o camisa 1 alvinegro não se importa com o que pensam dele. Na vitória santista, ele vibrou após cada defesa, como se fosse um gol.

Para o duelo da próxima semana, no entanto, o goleiro afirma que o resultado obtido na Vila não pode ser considerado decisivo, mas sim um estímulo para o jogo no Palestra Itália. - Tem de vibrar sempre como se todo jogo fosse o da sua vida. Sou chato e cobro muito as coisas. Por isso tenho inimigos. Mas o time não pode achar que está definido porque não está. Lá em cima (São Paulo) vai ser outra batalha - afirmou

Globoesporte.com

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