Partida teve de tudo: frango, brigas, expulsões. Melhor em campo durante toda a partida, Alvinegro agora espera Timão ou Tricolor
Num jogo nervoso, com brigas, expulsões e frango histórico de Fábio Costa, o Santos conseguiu superar o Palmeiras. Venceu por 2 a 1, neste sábado, no Palestra Itália, mesmo placar do primeiro jogo, na Vila Belmiro, sábado passado, e está na final do Paulistão 2009. Agora, espera o vencedor de São Paulo e Corinthians, que jogam neste domingo, no Morumbi. Foi a primeira derrota do Palmeiras em casa no estadual.
O Timão se classifica com um empate. Nesse caso, porém, a vantagem de jogar por dois empates na decisão será do Alvinegro Praiano. Isso porque, somando os pontos da primeira fase com os conquistados nas semifinais, o Santos foi a 43 pontos. O Corinthians, empatando, também vai a 43, mas com duas vitórias a menos.
Era Palestra ou Vila?
Parecia que o jogo era na Vila Belmiro. À vontade em campo, marcando muito bem e trocando passes rápidos, o Santos encurralou o Palmeiras no primeiro tempo. No embalo do baixinho Madson, que correu como nunca, o Peixe desmontou o sistema defensivo do Palmeiras. Os três zagueiros alviverdes, perdidos, não conseguiam segurar os atacantes adversários. No meio, Paulo Henrique dava as cartas, lançando Neymar e Madson.
Já o Palmeiras tentou colocar a bola no chão, mas errou passes demais. Evandro, que jogou no lugar do suspenso Cleiton Xavier, não conseguiu da ritmo ao time. Diego Souza, visivelmente nervoso, parecia mais preocupado em discutir com o juiz, dando até alguns chiliques. Ainda assim, conseguiu criar o lance de maior perigo do Verdão em todo o primeiro tempo: aos 12, ele recebeu na esquerda, dominou no peito e chutou. Fabão desviou e mandou para escanteio.
Mas o Verdão ficou nisso. Diante de tal cenário, o gol santista não demorou a sair. Num lance muito rápido, em apenas três toques, Madson abriu o placar. Fábio Costa deu um chutão para a frente. Neymar dominou e acertou lindo lançamento para o baixinho que, de pé esquerdo, só rolou na saída de Marcos.
O Palmeiras tentou ir atrás do empate, mas de forma desordenada. Abusou dos lançamentos longos em direção à área. Quando tentou tocar a bola, não conseguiu trocar passes corretos, apesar de o Santos até dar algum espaço no meio-de-campo. Com a improdutividade do time da casa, a torcida começou a se manifestar. Os alvos foram o técnico Vanderlei Luxemburgo e o atacante Keirrison.
Frangaço e confusão
Luxemburgo tentou consertar o seu time tirando Lenny e Jumar, que não funcionaram no primeiro tempo, e colocando o meia Dyego Sacconi e o atacante Ortigoza. A ideia era encurralar o Santos. No entanto, o tiro saiu pela culatra. Ao se adiantar, o Verdão deu campo para o Peixe contra-atacar. Paulo Henrique lançou Neymar na direta. A zaga alviverde parou, mas a posição do garoto era legal. Ele invadiu a área e foi empurrado por Maurício Ramos, que já tinha o amarelo e acabou expulso. Pênalti, que Kléber Pereira, aos seis minutos, converteu.
Precisando marcar três gols e com um jogador a menos, o Verdão entrou em desespero. Cada palmeirense que recebia a bola tentava resolver sozinho. Assim, o Santos desarmava com facilidade e tinha espaço para jogar, mandando amplamente na partida.
Foi então que ocorreu um lance patético protagonizado por Fábio Costa. Com o jogo sob controle, o Santos via o Palmeiras tocar a bola na intermediária, mas sem conseguir entrar na área. Assim, Pierre resolveu arriscar de longe, aos 29. A bola foi no meio fraca. O goleiro santista se abaixou para defender e ela acabou passando por entre as suas pernas. Um frangaço! O gol animou o time e a torcida, que esqueceu os xingamentos e passou a cantar a virada alviverde. Faltavam ainda dois gols para o Verdão.
Mas as chances do Palmeiras de virada foram por água abaixo quando Diego Souza, que já estava muito nervoso desde o início do jogo perdeu por completo o controle aos 36. Ele se envolveu em uma discussão com o santista Domingos. Os dois foram expulsos. Diego, então, enlouqueceu. Partiu para cima do zagueiro do Peixe. Primeiro acertou um tapa e foi retirado de campo, à força. Depois, conseguiu se desvincilhar da turma do 'deixa-disso', voltou a campo e chutou o adversário. Um papelão.
O Peixe passou a mandar na partida, colocou o Verdão na roda e só não goleou no fim porque abusou demais do preciosismo.
O Timão se classifica com um empate. Nesse caso, porém, a vantagem de jogar por dois empates na decisão será do Alvinegro Praiano. Isso porque, somando os pontos da primeira fase com os conquistados nas semifinais, o Santos foi a 43 pontos. O Corinthians, empatando, também vai a 43, mas com duas vitórias a menos.
Era Palestra ou Vila?
Parecia que o jogo era na Vila Belmiro. À vontade em campo, marcando muito bem e trocando passes rápidos, o Santos encurralou o Palmeiras no primeiro tempo. No embalo do baixinho Madson, que correu como nunca, o Peixe desmontou o sistema defensivo do Palmeiras. Os três zagueiros alviverdes, perdidos, não conseguiam segurar os atacantes adversários. No meio, Paulo Henrique dava as cartas, lançando Neymar e Madson.
Já o Palmeiras tentou colocar a bola no chão, mas errou passes demais. Evandro, que jogou no lugar do suspenso Cleiton Xavier, não conseguiu da ritmo ao time. Diego Souza, visivelmente nervoso, parecia mais preocupado em discutir com o juiz, dando até alguns chiliques. Ainda assim, conseguiu criar o lance de maior perigo do Verdão em todo o primeiro tempo: aos 12, ele recebeu na esquerda, dominou no peito e chutou. Fabão desviou e mandou para escanteio.
Mas o Verdão ficou nisso. Diante de tal cenário, o gol santista não demorou a sair. Num lance muito rápido, em apenas três toques, Madson abriu o placar. Fábio Costa deu um chutão para a frente. Neymar dominou e acertou lindo lançamento para o baixinho que, de pé esquerdo, só rolou na saída de Marcos.
O Palmeiras tentou ir atrás do empate, mas de forma desordenada. Abusou dos lançamentos longos em direção à área. Quando tentou tocar a bola, não conseguiu trocar passes corretos, apesar de o Santos até dar algum espaço no meio-de-campo. Com a improdutividade do time da casa, a torcida começou a se manifestar. Os alvos foram o técnico Vanderlei Luxemburgo e o atacante Keirrison.
Frangaço e confusão
Luxemburgo tentou consertar o seu time tirando Lenny e Jumar, que não funcionaram no primeiro tempo, e colocando o meia Dyego Sacconi e o atacante Ortigoza. A ideia era encurralar o Santos. No entanto, o tiro saiu pela culatra. Ao se adiantar, o Verdão deu campo para o Peixe contra-atacar. Paulo Henrique lançou Neymar na direta. A zaga alviverde parou, mas a posição do garoto era legal. Ele invadiu a área e foi empurrado por Maurício Ramos, que já tinha o amarelo e acabou expulso. Pênalti, que Kléber Pereira, aos seis minutos, converteu.
Precisando marcar três gols e com um jogador a menos, o Verdão entrou em desespero. Cada palmeirense que recebia a bola tentava resolver sozinho. Assim, o Santos desarmava com facilidade e tinha espaço para jogar, mandando amplamente na partida.
Foi então que ocorreu um lance patético protagonizado por Fábio Costa. Com o jogo sob controle, o Santos via o Palmeiras tocar a bola na intermediária, mas sem conseguir entrar na área. Assim, Pierre resolveu arriscar de longe, aos 29. A bola foi no meio fraca. O goleiro santista se abaixou para defender e ela acabou passando por entre as suas pernas. Um frangaço! O gol animou o time e a torcida, que esqueceu os xingamentos e passou a cantar a virada alviverde. Faltavam ainda dois gols para o Verdão.
Mas as chances do Palmeiras de virada foram por água abaixo quando Diego Souza, que já estava muito nervoso desde o início do jogo perdeu por completo o controle aos 36. Ele se envolveu em uma discussão com o santista Domingos. Os dois foram expulsos. Diego, então, enlouqueceu. Partiu para cima do zagueiro do Peixe. Primeiro acertou um tapa e foi retirado de campo, à força. Depois, conseguiu se desvincilhar da turma do 'deixa-disso', voltou a campo e chutou o adversário. Um papelão.
O Peixe passou a mandar na partida, colocou o Verdão na roda e só não goleou no fim porque abusou demais do preciosismo.
Globoesporte
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