Em Santos
Quando Roberto Brum se apresentou como reforço do Santos, no meio do ano passado, o discurso era de que o clube precisava ser como uma águia. Recheado de metáforas e mensagens bíblicas, o volante dizia que o time precisava "afiar o bico e trocar as penas" para se recompor e sair das últimas posições do Brasileirão. O recado surtiu efeito: o Santos escapou do rebaixamento.
Agora, em seu primeiro discurso em 2009, praticamente uma pregação, Brum prevê um ano de fartura para o Santos. Em vez da águia, o peixe virou o símbolo desse novo momento do clube, que estreia no Paulistão no dia 21 de janeiro, contra o Guaratinguetá, na Vila Belmiro. "Quando cheguei a Santos, vi um monumento na entrada da cidade em forma de peixe. Sabia que era um sinal de Deus. Jogamos a rede no ano passado, mas não vinha peixe. Na Bíblia, Pedro e os discípulos tentavam pescar, mas não conseguiam nada. Jesus falou para jogar a rede para o outro lado. Vieram tantos peixes que foram necessários outros barcos para ajudar", metaforizou."Esse ano será de pescaria abundante. E que todos possam degustar. Se conseguimos pescaria na tempestade, imagine agora. Será o ano da fartura.
O Santos vai se cansar de ganhar", prosseguiu.A contratação de pelo menos sete reforços no ano, sendo um deles o volante Germano, assim como a manutenção de Márcio Fernandes no comando, são garantias de que o Santos não se "afogará" em meio a tantos desafios na temporada, assegura Brum. "O Márcio já conhece bem o grupo.
Ele e toda a comissão técnica pegaram o time afogado, jogaram a bóia e salvaram o time. Agora começa tudo do 0 a 0. Bom para ele e para nós, que queremos ficar na história do clube".
Foto: Folha Imagem
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