segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Filé diz que planos do Santos para o Cepraf são ambiciosos

O fisioterapeuta Nilton Petrone, o Filé, está de volta ao Santos. Depois de passar um ano no Palmeiras, o profissional que ficou famoso pela recuperação do atacante Ronaldo, atualmente no Corinthians, retornou ao clube cheio de planos para transformar o Cepraf santista - criado pelo próprio profissional em uma referência no mundo do futebol. O profissional informou que a diretoria tem planos ambiciosos.
"Temos três projetos. O primeiro é voltar a trazer jogadores do exterior para se tratar aqui. O segundo é grandioso: o Santos deve receber uma seleção na disputa da Copa de 2014 e, para isso, temos que preparar a nossa organização. Aí se encaixa o último, que é trazer equipamentos que completem a estrutura que já temos", contou.

Segundo Filé, a idéia é trabalhar a imagem do Cepraf, assim como o São Paulo faz com o seu centro fisioterápico, o Reffis. "Não me importo se as pessoas vão entender que é um modelo copiado do Reffis. Até porque não vejo mal algum em se copiar o que é bom. Pretendemos fazer um book do Cepraf para levar à Ásia, Europa, e fazer com que atletas que estão em outros países venham se tratar aqui", disse.

O fisioterapeuta acredita que, desta forma, o time da Vila Belmiro poderá levar vantagem no futuro com relação a reforços. "Quando o jogador confia na estrutura que lhe é colocada à disposição, tudo fica mais fácil. O próprio atleta pensa nisso na hora de decidir onde irá jogar. Isso também facilita para o Santos no momento de contratar um jogador, pois diminui os custos", comentou.

Mas, para que o time alvinegro possa seduzir atletas de fora do país ou até mesmo aqueles que estão atuando no Brasil, com problemas de contusão, a vir para o Cepraf, Filé acredita que ainda são necessários alguns ajustes para que tudo esteja dentro do que ele considera ideal.
"Estamos muito próximos. Faltam pequenos ajustes de estrutura, na parte tecnológica, que eu já estou buscando. Quando tivermos essa tecnologia, vamos começar a pensar na adaptação do nosso espaço, para que o atleta que venha de fora se sinta como se estivesse lá", explicou.
"Além disso, temos que pensar nos nossos jogadores, pois nossa intenção é diminuir o número de contusões no elenco, principalmente musculares", emendou.

Gazeta Press

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