quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Léo Guerreiro da Vila


Leonardo Lourenço Bastos, mais conhecido como Léo (Campos dos Goytacazes, 6 de julho de 1975)

Léo é o maior vencedor de títulos no Santos depois da famosa "Era-Pelé" e, atualmente, é o 10º jogador que mais atuou com a camisa santista, com 455 jogos. Léo é idolatrado pela torcida Santista por sempre demonstrar um grande amor pelo clube. No dia do aniversário de 98 anos do clube (14 de abril de 2010), Léo foi escolhido pela torcida e homenageado pela diretoria para vestir a camisa 98, em que o time venceu o Guarani na Vila Belmiro por 8 a 1. O mesmo também foi feito em 2011, e Léo vestiu a camisa que simbolizava 99 anos do clube. Léo é sobrinho de Tite, ex-ponta-esquerda do Santos nas décadas de 50 e 60, já falecido. Além de ídolo no Santos, Léo é recordado com carinho entre os Benfiquistas, pelos seus quatro anos em que serviu o Benfica com uma devoção exemplar. O seu jogo de despedida como futebolista ocorreu no dia 8 de Outubro de 2016, no estádio do Santos, Vila Belmiro, num amigável contra o Benfica.

O surgimento do Guerreiro da Vila

Se tornou um grande ídolo santista, onde foi campeão do Campeonato Brasileiro de 2002 ao lado de jogadores como Elano, Diego, Robinho, Renato e Alex apresentando um futebol alegre que enlouquecia os torcedores alvinegros. Em 2003 fez novamente uma boa temporada, porém o time da vila não chegou a ganhar nenhum título, foi vice-campeão do Campeonato Brasileiro de 2003 e vice-campeão também da Taça Libertadores da América de 2003 (onde perdeu na final para o Boca Juniors). Em 2004 mesmo com a saída de alguns jogadores importantes como Diego e Alex foi campeão do Campeonato Brasileiro de 2004, oitavo título brasileiro do Santos Futebol Clube. Atuando como lateral-esquerdo na equipe do Santos, chegou a participar de 280 jogos e marcou 20 gols nessas oportunidades. Marcou vários gols decisivos, como nas quartas-de-final e final do Brasileirão 2002, contra São Paulo e Corinthians (dois rivais do Santos), respectivamente. Léo sempre foi um lateral ofensivo, consagrado por seus dribles mas a sua idolatria no time da vila foi concretizada principalmente pelo seu declarado amor pelo peixe que o consagrou como ídolo e um dos maiores laterais-esquerdos da história do Santos.


Após essa ótima passagem no time da Vila, que o lançou para as vitrines do futebol internacional, chegou a chamar atenção de clubes europeus, sendo futuramente contratado pelo clube português, Benfica.

Retorno ao Santos

Em 21 de Janeiro de 2009, assinou o seu retorno ao Santos Futebol Clube por dois anos. O "Guerreiro Da Vila" (como é chamado pelos torcedores) voltava para o clube onde se consagrou para o delírio dos torcedores santistas. E em sua volta, teve uma passagem digna de ídolo. Conquistou mais dois títulos pelo Santos na virada da década, em 2010, junto de uma equipe que apresentou um futebol jovem, alegre, e muito ofensiva, comandada por Neymar, Paulo Henrique Ganso e Robinho (que jogou com Léo já em sua primeira passagem pelo Santos, e voltou ao clube contratado pelo presidente LAOR). Eles conquistaram o Campeonato Paulista aplicando grandes goleadas e se tornando o time do momento derrotou em uma final o Santo André, futebol repetido na Copa do Brasil em que se sagrou campeão contra o Vitória.

Em 2011, Léo também teve um papel importante na conquista do Bi Campeonato Paulista dessa vez contra o rival Corinthians, após uma semi-final contra o São Paulo. Este Paulista também se marcou pela volta de outro antigo ídolo santista que jogou junto de Léo nos campeonatos de 2002 e 2004, Elano, que foi inclusive artilheiro deste campeonato junto de Liédson. E após um início conturbado até a demissão do técnico Adilson Batista, sucedido por Muricy Ramalho conquistou em uma final contra o Peñarol, o tão cobiçado Tricampeonato da Libertadores. Com estas novas conquistas em seu retorno ao litoral paulista, o guerreiro se tornou o jogador que mais conquistou títulos pelo Santos desde a Era-Pelé, tendo por alguns santista como o maior lateral esquerdo da história do clube.

Em 26 de agosto de 2009, comemorou a marca de seus 300 jogos com a camisa do Santos, contra o Internacional, na Vila Belmiro. O resultado da partida foi 3 a 3. Ele usou uma camisa comemorativa com o número 300.

Em 29 de novembro de 2012, contrariando a muitos, que acreditavam no encerramento de sua carreira, Léo, aos 37 anos, renovou contrato por mais uma temporada com o Santos. Para que possa atuar mais que em 2012, o jogador abrirá mão de suas férias e, durante a pré-temporada, fará tratamento no joelho, onde recentemente realizou uma artroscopia.

Aposentadoria

Em 24 de abril de 2014, após não chegar a um acordo com a diretoria santista para uma renovação do seu vínculo, que encerrar-se-á no próximo dia 30, Léo anunciou, aos 38 anos, sua aposentadoria dos gramados. Em seu comunicado, o ex-lateral reiterou, com as seguintes palavras, seu carinho pelo alvinegro praiano: "Meu agradecimento especial à grande nação santista. Afinal, foi por ela que disputei cada bola, vibrei com cada vitória e cada uma das grandes conquistas." O presidente santista, Odílio Rodrigues, deu, por sua vez, a seguinte declaração: "As portas do clube sempre estarão abertas para ele como acontece com todos os grandes craques que por aqui passaram e marcaram vitoriosamente a história do clube” 

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