quarta-feira, 12 de agosto de 2020

CIS do Santos notifica e Peres tem até dia 20 para apresentar a defesa

 Comissão de Inquérito e Sindicância (CIS) do Santos notificou na última segunda-feira o presidente José Carlos Peres sobre as contas de 2019 reprovadas pelo Conselho Deliberativo e o dirigente tem prazo até o dia 20 de agosto para apresentar a sua defesa.

 
O presidente José Carlos Peres tem até o dia 20 para apresentar sua defesa para a CIS
 (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)

A notificação é mais um passo previsto em Estatuto para o início de um novo processo de impeachment do presidente José Carlos Peres. Após a apresentação da defesa do dirigente, a CIS terá um prazo de sete dias para emitir o seu parecer.

Caso o parecer da CIS peça o impeachment, o Conselho Deliberativo precisa ser convocado para votar o pedido. A convocação precisa ser feita ao menos três dias úteis antes da data da encontro. Para ser aprovado, o pedido de impeachment precisaria de aprovação de dois terços dos conselheiros presentes. Nesse caso, o presidente seria afastado até a assembleia de sócios, que deveria ser marcada em até 60 dias.

Conselheiros ouvidos pelo DIÁRIO acreditam que a próxima reunião do órgão, para uma possível votação do processo de impeachment, deve acontecer na primeira semana de setembro. O presidente José Carlos Peres tem pouquíssimo apoio no Conselho (as contas foram reprovadas por 171 votos a 3). Uma a assembleia de sócios, então, poderia ser marcada até o final de outubro.

Caso o presidente seja afastado, o vice-presidente Orlando Rollo assumiria o cargo. O DIÁRIO DO PEIXE apurou que existe um movimento entre pessoas influentes na política do clube para que seja feita uma gestão de transição, com abertura de números e informações para os pré-candidatos para a disputa das eleições ordinárias, previstas para dezembro.

Algumas dirigentes que já procuraram o presidente José Carlos Peres para oferecer ajuda, inclusive financeira, pretendem dar apoio ao clube durante uma possível gestão de transição. Segundo o DIÁRIO apurou, ao contrário de Peres, Orlando Rollo teria manifestado o interesse de aceitar a ajuda.

O grupo político de Orlando Rollo, a terceira via santista, já declarou apoio à chapa da “pacificação”, formada por Andres Rueda, Celso Jatene, Marcelo Teixeira, Walter Schalka, José Berenguer, Nabil Khaznadar, entre outros.

Um comentário:

Geraldo Oliveira disse...

Esse movimento político é ruim para o clube, mas isso é reflexo das escolhas que os eleitores fizeram. Essa diretoria não tem a mínima condição de administrar o clube. Só isso. E já provaram que não. Agora é torcer para que um grupo de bons administradores de futebol assumam e salvem o clube da maior humilhação da sua história que seria o rebaixamento.