sexta-feira, 24 de abril de 2020

Giovanni lembra mágoas com Luxemburgo, Dorival, além de Zagallo na Seleção

Giovanni teve três passagens pelo Santos (Crédito: Pedro Ernesto Guerra Azevedo/Santos FC)

Ídolo maior de toda uma geração de santistas, Giovanni brilhou com a camisa do Santos no Campeonato Brasileiro de 1995, antes de ir jogar na Europa. Dez anos depois, o meia voltou ao Santos, com o plano de jogar mais alguns anos e encerrar a carreira. Os planos foram interrompidos por Vanderlei Luxemburgo, que não quis contar com o jogador. Giovanni lembrou a mágoa, em entrevista ao jornalista Ademir Quintino.

“Fiquei (magoado). Tinha um contrato de dois anos. Voltei, justamente para jogar esses dois anos e encerrar minha carreira. Veio o Luxemburgo (2006) e cortou isso. Você se sente decepcionado, mas faz parte da nossa carreira. Estamos sujeitos a esses obstáculos. Felizmente, em 2010 retornei naquele timaço, para encerrar com chave de ouro a minha carreira”.

Apesar da volta ao Santos em 2010, Giovanni também não saiu tão satisfeito de sua última passagem pela Vila Belmiro. O acordo era de seis meses, prevendo um jogo de despedida no final, o que não aconteceu. O meia lamenta que não tenha podido se despedir da torcida, nem que fosse por alguns minutos.

“O presidente me prometeu que eu ia encerrar. Falei com o Jamelli, ele falou que o jogo de despedida ia ser contra o Vasco, na Vila Belmiro. O Dorival Júnior vetou. São decepções que você vai passar. Todos os jogadores passam. Eu tinha ido com esse objetivo, de encerrar minha carreira. Infelizmente não teve”.

Mágoa também na Seleção

Giovanni lembrou também de mágoa jogando com a camisa da Seleção brasileira. O meia foi convocado para a Copa do Mundo da França, em 1998, joga o primeiro tempo da estreia do Brasil, contra a Escócia, é substituído e não joga nem mais um minuto durante o mundial.

“Eu fui, por indicação até o Zico. O Zagallo tinha feito aquela escalação e depois se arrependeu, queria colocar o Leonardo. Me deixar apenas um tempo, naquela Copa, que eu tinha criado toda uma expectativa. Doeu demais”. Por Felipe Mendonça

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