segunda-feira, 16 de março de 2020

Bola aérea: o calcanhar de Aquiles da defesa do Santos


A defesa santista tem sofrido para acertar a marcação quando o assunto é bola aérea. Os erros têm aparecido, mas eram minimizados pelas vitórias. Contra o São Paulo foi diferente. O Santos sofreu a virada com dois gols de Pablo. Os dois nascidos em jogadas de bolas aéreas.


Em partidas anteriores, o Santos já tinha sofrido da mesma maneira. Os gols tomados contra o Defensa y Justicia e o Mirassol foram em bolas alçadas na área. Curiosamente, foram os últimos quatro gols que o Peixe tomou na temporada.

Se voltarmos ainda mais para o começo do Campeonato Paulista, o Peixe sofreu gols a partir de cruzamentos também contra Corinthians e Guarani. Ao todo, dos nove gols sofridos pelo time até aqui, seis foram de bolas aéreas.

O zagueiro Lucas Veríssimo, um dos poucos que falaram após a derrota para o São Paulo, no sábado, admitiu a preocupação com os “gols bestas”.

“Tomamos dois gols bestas. Tomamos dois gols bobos, de bola parada. Temos de corrigir isso. Precisamos corrigir isso. Não podemos perder um clássico com dois gols de bola parada”, bradou.

O atacante Arthur Gomes, autor do gol no clássico do Morumbi, assinou embaixo, mas confiou nos conselhos do técnico Jesualdo Ferreira para consertar a deficiência.

” O clássico é decidido em detalhes. São coisas do jogo. Aproveitaram nossos erros na bola parada. Vamos ver os vídeos que o professor vai passar e vamos corrigir os erros”, prometeu.

O Santos se reapresenta na tarde desta segunda-feira, mas, por conta da pandemia de coronavírus, os treinos serão totalmente fechados para a imprensa. A Federação Paulista irá decidir se suspende o Paulistão. Se os jogos seguirem, o Peixe recebe o Santo André, no próximo sábado, na Arena Barueri. Por Felipe Mendonça

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