Santistas comemoram gol contra o Oeste diante de apenas 8.123 pagantes
(Ale Frata/Gazeta Press)
Por Jorge Nicola
Uma das promessas de campanha do presidente José Carlos Peres, a presença mais frequente do Santos no Pacaembu tem sido sinônimo de prejuízo. Em três dos seis jogos disputados no Paulo Machado de Carvalho em 2019, o Peixe teve de pagar para atuar – contra River Plate-URU, pela Copa Sul-Americana; contra o Oeste, pelo Paulistão; e diante do América-RN, pela Copa do Brasil.
São R$ 165 mil de déficit. O maior dos prejuízos se deu na eliminação para o River Plate, quando o Peixe teve de jogar com portões fechados, para cumprir uma punição imposta pela Conmebol. Mesmo com um desconto no aluguel do Pacaembu, o Peixe desembolsou R$ 102 mil.
Na sequência, na vitória por 3 a 2 sobre o Oeste, novo prejuízo, desta vez com portões abertos. Apenas 8.123 pessoas pagaram para ver o triunfo, deixando uma conta no vermelho de R$ 12 mil. Já na última quinta-feira, pela segunda fase da Copa do Brasil, o menor público santista do ano: 7.229, causando um prejuízo de R$ 51 mil.
Vale lembrar que a Vila Belmiro só abrigou o primeiro jogo do Santos em 2019, diante da Ferroviária. Desde então, passa por reformas e só deve reabrir no início de abril. Além de mudar o gramado, a diretoria alvinegra ainda submeteu o estádio a melhorias nos camarotes, no sistema de iluminação e em alguns pontos estruturais.
OS JOGOS DO PEIXE EM CASA NO ANO:
NA VILA BELMIRO:
– Santos 1 x 0 Ferroviária: 8.616 pagantes (R$ 127 mil)
NO PACAEMBU:
– Santos 2 x 0 São Paulo: 18.601 pagantes (R$ 245 mil)
– Santos 1 x 0 Mirassol: 16.634 (R$ 201 mil)
– Santos 3 x 0 Guarani: 12.952 (R$ 91 mil)
– Santos 1 x 1 River Plate-URU: portões fechados (R$ -102 mil)
– Santos 3 x 2 Oeste: 8.123 (R$ -12 mil)
– Santos 4 x 0 América-RN: 7.229 (R$ -51 mil)
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