quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Após frustrações, Santos volta a tentar vender Lucas Veríssimo

Diretoria investe na venda do zagueiro para lucrar depois de duas tentativas que melaram. Com saída de Bambu, que não renovou contrato, situação pode se tornar um problema

Santos volta a tentar vender Lucas Veríssimo (Foto: Ivan Storti/Santos)

Depois de duas tentativas frustradas, o Santos volta a tentar lucrar com Lucas Veríssimo. A ideia é ir ao mercado e conseguir uma proposta superior a 9 milhões. Porém, vale lembrar que Rosbson Bambu recusou a proposta de renovação do Peixe por conta de um pré-contrato com o Atlético-PR, e isso pode ser um problema. 

Veríssimo quase deixou o Santos no início da temporada, quando despertou o interesse do Spartak Moscou (RUS), mas um empecilho entre os empresários desfez o acordo. Já em agosto, o defensor quase foi vendido ao Torino, mas as exigências do presidente José Carlos Peres fez o negócio não avançar.

Além dos russos e italianos, o Lyon, da França, também estudou a contratação do Menino da Vila, mas não oficializou proposta. Veríssimo tem vínculo com o Peixe até junho de 2022.

Caso consiga vender, o Santos tem 80% de direitos do zagueiro. Porém, o time encararia um problema na zaga: com a saída de Bambu e Veríssimo, restaria Luiz Felipe e Gustavo Henrique até o final da temporada. Em 2019 haverá o retorno de Braz, Cleber e Noguera, emprestados. 

Em contrapartida, a diretoria ainda acredita na manutenção de Bambu, pois entende que tem prioridade por conta do primeiro contrato profissional e recorreu à CBF para tentar mantê-lo.

- Fizemos várias propostas desde fevereiro e março, tentamos renovar com o empresário carioca. Ele era reserva, mas queríamos renovar. Com a chegada do Cuca, teve oportunidade, jogou bem e temos a preferência porque fizemos um contrato profissional. Se igualarmos os valores (do Atlético-PR), temos preferência de acordo com a Lei Pelé. Tem uma multa. Empresário assinou o pré-contrato e a multa é grande. Eles estão em um dilema. Comunicamos a CBF sobre a preferência. Eles alegam que o primeiro contrato teve um novo acerto de salário e prorrogação de seis meses, mas não é segundo contrato, já alertamos a CBF. Direito é nosso de preferência - disse o presidente Peres em reunião do Conselho Deliberativo. Por LAncepress

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