Diogo Vitor agradece ao torcedor do Santos pelo perdão (Ivan Storti)
Entre 2015 e 2016, Diogo Vitor colecionou atos de indisciplina e chegou a sumir por alguns meses no Santos. Ele foi promovido ao elenco profissional pelo ex-técnico Dorival Júnior, mas logo rebaixado por faltar em um treinamento. E o objetivo agora é fazer esse histórico ser apagado.
Depois de “andar na linha” em 2017 pelo Santos B, Diogo teve o contrato renovado por três anos e voltou a treinar entre os profissionais com Jair Ventura. E na reestreia, gol do empate em 1 a 1 com o Corinthians, no Pacaembu lotado. Na comemoração, o jovem de 21 anos extravasou, tirou a camisa e foi para o alambrado vibrar com o torcedor.
Diogo Vitor se sentiu perdoado e teve o nome gritado pelos santistas. Muitos que antes pediam para o Peixe rescindir o seu contrato por justa causa. E ele é muito grato por isso.
“Minha vontade era pular na arquibancada (risos). Passa um filme na cabeça, foi a maior emoção da minha vida. Digo obrigado à torcida que me apoiou e me desculpou. Diogo Vitor… Guardem esse nome”, disse o atacante, em entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva.
Diogo prefere não dar detalhes sobre seus problemas pessoais. De forma resumida, ela apenas garante que amadureceu e vive um bom momento também fora dos campos.
“Eu passei um ano de reflexão e aprendizado. Cresci e amadureci muito. Santos pode aguardar porque eu vou dar muita alegria… Hoje estou perto de verdadeiros amigos, meus empresários, pessoas que realmente gostam de mim. Estou feliz e em paz”, garante.
Meia de origem, Diogo Vitor também pode atuar pelos lados do campo ou até como um falso nove. Sem escolher posição, ele só quer jogar. No clássico, a opção de Jair foi pela ponta. “Quero jogar, pelo meio ou pelos lados, tanto faz. O que importa é somar. Quero fazer gols e ajudar o Santos”, concluiu.
O Santos vai enfrentar o Novorizontino nesta quarta-feira, no estádio Jorge Ismael de Biasi, às 19h30 (de Brasília). Já classificado, o Peixe pode poupar alguns titulares no Campeonato Paulista. Diogo Vitor está na fila. Por Gazeta Press
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