O meia Lucas Lima e o atacante Gabriel Barbosa terminam esta temporada com o status de atletas mais valiosos do Santos. A dupla, inclusive, está na mira do futebol europeu. O curioso é que o assédio do exterior não assusta mais o clube paulista. Pelo contrário, o UOL Esporte apurou que a cúpula santista vê com "bons olhos" uma possível transferência dos jogadores para a Europa.
A mudança de planos em relação as suas "estrelas" ocorreu após a perda do título da Copa do Brasil para o Palmeiras. A diretoria santista acredita que o fato de o Santos não disputar a Copa Libertadores da América de 2016 permite ao clube abrir mão de alguns titulares em prol de amenizar a crise financeira.
O agente da dupla é um velho conhecido da torcida santista. Trata-se do empresário Wagner Ribeiro, um dos principais responsáveis por levar Robinho e Neymar, os dois últimos grandes ídolos do clube, para o futebol europeu.
Wagner Ribeiro, inclusive, está na Europa com a intenção de ouvir propostas pelos santistas. É a segunda vez que o agente viaja para o exterior em menos de dois meses. Em outubro, ele esteve na Espanha, França, Inglaterra e Itália.
O empresário pretende trazer propostas ao Santos envolvendo Lucas Lima e Gabigol. Caso a oferta seja interessante ao clube paulista, a dupla pode ser negociada ainda este ano. A diretoria santista só seria irredutível se a equipe disputasse a Libertadores.
A expectativa maior da diretoria gira em torno de Gabriel, pois o clube detém 40% dos direitos econômicos do atleta. No caso de Lucas Lima, o Santos só detém 10% dos direitos econômicos.
A porcentagem poderia ser bem maior se a antiga diretoria, comandada por Odílio Rodrigues, não tivesse realizado uma parceria com a Doyen Sports. Em dezembro do ano passado, o ex-presidente do clube cedeu 20% aos investidores para abater uma dívida em relação a Felipe Anderson e Leandro Damião.
Se não bastasse, a Doyen Sports emprestou dinheiro para o Santos de Odílio Rodrigues comprar 40% dos direitos econômicos de Lucas Lima, que pertenciam ao empresário do atleta, Edson Khodor.
Porém, Odílio utilizou a verba no fluxo de caixa do clube. Com isso, a Doyen não aceitou emprestar mais dinheiro ao Santos e resolver comprar a parte do empresário. Foi assim que os investidores ficaram com 80% dos direitos econômicos do meia. O Santos só tem 10%, enquanto os outros 10% pertencem a empresa de Khodor.
Uol Esporte
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