O atacante Gabriel Barbosa está conseguindo superar a fama de "fominha", termo utilizado no futebol para atletas individualistas em campo. O camisa 10, inclusive, nunca foi tão elogiado por um técnico como tem sido por Dorival Júnior, desde que foi promovido ao elenco profissional do Santos.
Gabigol, como é conhecido, teve a sua carreira prejudicada por receber críticas de ex-técnicos do Santos, que apontaram publicamente uma suposta dificuldade do jogador em exercer o futebol coletivo.
Dorival Júnior exaltou Gabriel nos três jogos que comandou o Santos até momento – contra Figueirense, Palmeiras e Sport – exatamente por sua coletividade em campo. Dorival revelou que o atacante tem passado por um trabalho especifico para fluir o seu "jogo coletivo".
"A gente trabalha buscando caminhos, acentuando trabalhos táticos, técnicos... Você conseguindo a repetição desses trabalhos, se tira mais de cada um deles. Se não houver mudanças de postura individualmente, não se alcança nada. A repetição ajuda. Você tentando inserir e cobrando muito o posicionamento, só assim terão condições de criar com liberdade e com merecimento de serem coletivos com a equipe. O Gabriel passou a ser coletivo nas últimas três partidas, espero que não mude esse comportamento", afirmou Dorival.
Enderson Moreira foi o principal crítico de Gabriel. O atual comandante do Fluminense fazia ponderadas críticas publicamente, mas nos bastidores ele "queimava" Gabigol, alegando que até os companheiros de time consideravam o camisa 10 "fominha" em campo.
Marcelo Fernandes também chegou a dizer que Gabriel Barbosa precisava aprimorar o seu jogo defensivo. Muricy Ramalho e Claudinei Oliveira tinham a mesma opinião em relação ao camisa 10 do Santos.
Oswaldo de Oliveira foi o treinador que mais se aproximou de Dorival Júnior quando o assunto é "apostar" em Gabigol. Ele teve grande iniciou com o treinador no primeiro semestre de 2014, mas depois perdeu espaço.
Em contrapartida, Gabigol atuou em posições diferentes com Oswaldo. O treinador não cobrava tanto que ele marcasse, pois utilizada o jovem como centroavante e meia centralizado. Com os outros técnicos, Gabriel jogou pelas pontas e, por isso, era bastante cobrado para marcar a saída de bola dos adversários e, principalmente, os laterais.
Com Dorival Júnior, Gabriel Barbosa demonstrou bastante dedicação na marcação e não deixou de render com a bola nos pés. Além de marcar três gols em três jogos, ele foi responsável por uma assistência a gol na vitória por 3 a 0 contra o Figueirense, na reestreia de Dorival.
Uol Esporte
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