Atacante do Santos diz que viu a seleção brasileira nervosa na derrota por 7 a 1 para a Alemanha e acredita que "poderia ajudar como um falso n° 9"
No dia 7 de maio deste ano, Robinho estava entre os jogadores brasileiros na expectativa de ver o seu nome na lista do então técnico da Seleção, Luiz Felipe Scolari, para a Copa do Mundo que aconteceria um mês depois. Mas seu nome não estava lá. Nesta segunda-feira, no “Bem, Amigos!”, Robinho admitiu a frustração e lembrou dois jogos que fez pouco antes do anúncio de Felipão, e evitou maiores “cornetas” aos amigos que jogaram o Mundial.
- Sempre trabalhei para jogar na Seleção, principalmente numa Copa do Mundo, esperava ir para essa Copa do Mundo no meu país, me preparei bastante para isso, mas infelizmente não fui convocado. (...) Achei que iria sim, até pelos últimos dois jogos que fiz, contra Honduras e Chile, e tive a felicidade de jogar bem e achei que seria um dos convocados para a Seleção - afirmou.
Robinho ainda disse que acreditava pesar a seu favor o fato de já ter jogador antes com Neymar, o principal jogador da seleção brasileira.
- Não fiquei sabendo por ninguém (que não iria), nem o Felipão e nem algum jogador me ligou. (Neymar) não conversou comigo sobre convocação, a gente conversa muito, é um amigo que tenho futebol, mas não conversamos sobre isso. Achei que iria até por esse entrosamento com ele, jogamos juntos no Santos, em 2010, achei que poderia ser uma coisa positiva.
Na hora de avaliar o desempenho da seleção brasileira no Mundial, com derrota por 7 a 1 diante da Alemanha na semifinal, e mais 3 a 0 contra a Holanda na disputa pelo terceiro lugar, Robinho preferiu não se comprometer. Ao mesmo tempo, disse acreditar poderia ter desempenhar uma função diferente diante do que a equipe apresentou.
- Difícil falar, ainda mais depois de uma derrota como a nossa, complicado cornetar, os jogadores são meus amigos. Mas acho que poderia ajudar jogando de um falso número 9, como joguei contra o Chile, e fui muito bem. O Brasil infelizmente perdeu, nosso país precisa melhorar, precisa evoluir. (...) Senti a seleção brasileira um pouco nervosa. Contra a Alemanha, viu que está dando errado, tem que ter um jogador mais experiente para chamar: “segura, eles são bons, melhor perder de 1 ou 2 a 0, talvez dá para virar”.
SporTV
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