quarta-feira, 28 de maio de 2014

Lateral do Santos dá sorte como gandula e se espelha em Daniel Alves


O novo titular da lateral esquerda do Santos, o jovem Zé Carlos de 20 anos, revelou que uma experiência como gandula mudou a sua carreira e o trouxe de volta ao alvinegro praiano. Isso porque a revelação santista foi dispensada do clube quando tinha onze anos, mas retornou em 2011 após trabalhar como gandula em uma partida entre América-SP e Santos.

"Cheguei ao Santos com onze anos, fiquei um ano aqui, fui para Rio Preto, fiquei dois anos lá. No juvenil falaram pra eu ser gandulinha, e o preparador físico bolinha (Luiz Fernando), conversou comigo e voltei para cá em 2011, e subi, graças a Deus estou aqui", afirmou Zé Carlos.

"Com onze anos eu estava feliz, jogava salão também, fiquei um ano na base, fiquei triste quando fui mandado embora. Continuei jogando no América, mas triste. Quando o Santos me contratou fiquei com uma esperança maior. Até hoje eu estou aqui, gosto muito desse clube", completou.

Zé Carlos tem como principal característica a bola parada. Ele era o batedor oficial de faltas do time nas categorias de base do Santos. Por conta disso, o jovem lateral não esconde que se espelha no lateral direito Daniel Alves, do Barcelona, da Espanha.

"O Léo me apoiava bastante quando eu subi, aí ele se aposentou e passei a me espelhar em Daniel Alves e Marcelo. Eu me espelho no Daniel Alves", disse.

Zé Carlos iniciou a carreira como volante e meia, mas foi deslocado para lateral direita pelo técnico Claudinei Oliveira nas categorias de base do Santos. No entanto, a revelação santista atua como lateral esquerdo desde o início deste ano, quando jogou improvisado no setor no título da Copa São Paulo de Futebol Júnior.

"Cheguei aqui de volante e meia, e o Claudinei (Oliveira) me colocou na esquerda quando o lateral se machucou", explicou.

Com a aposentadoria do veterano Léo, a convocação de Mena para a seleção chilena que disputa a Copa do Mundo, a possível transferência de Bruno Peres para o Torino, da Itália, e a lesão de Emerson Palmieri, Zé Carlos ganhou mais espaço com o técnico Oswaldo de Oliveira. Apesar da versatilidade, o jovem prioriza a briga com Cicinho na direita.

"Jogo pela direita também, na base joguei pela direita, todo mundo pergunta o que émais fácil, como eu sou destro para jogar na direita é mais fácil, mas pra mim a canhota é boa, porque eu corto para o meio e chuto", concluiu.

Uol Esporte

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