terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Geuvânio brilha, Santos vence o Comercial e é o melhor do Paulistão


Geuvânio brilha, Santos vence o Comercial e é o melhor do Paulistão

O Santos continua imbatível no Campeonato Paulista. Com ótima atuação do atacante Geunânio, a equipe alvinegra - que jogou de amarelo, em homenagem à Seleção e à Copa do Mundo no Brasil - venceu o Comercial por 2 a 0, nesta terça-feira, na Vila Belmiro, e se tornou a melhor equipe da competição. Passadas sete rodadas, o Alvinegro, líder do Grupo C, soma 19 pontos e supera o Palmeiras, também com 19, na ponta do Grupo D, no saldo de gols: 13 a 10. Geuvânio fez os dois gols.

A partir dos 22 minutos do segundo tempo, o Santos teve um jogador a mais - Wilian Simões foi expulso por interromper contra-ataque usando a mão: com já tinha o amarelo, levou o vermelho. Com isso, o técnico Oswaldo de Oliveira resolveu arriscar. Substituiu o volante Alan Santos pelo atacante Gabriel e terminou o jogo com quatro atacantes (Geuvânio ainda seria subsituído por Rildo). Todos procurando Leandro Damião, que, apesar da ajuda, não conseguiu marcar o seu primeiro gol. Não foi por falta de chance: ele chegou a furar uma cabeçada após cruzamento de Cicinho.

O Peixe chegou à sexta vitória em sete jogos. Entusiasmado, a equipe coloca a sua boa fase à prova no próximo domingo, contra o Penapolense, no Estádio Tenente Carriço, em Penápolis, às 18h30m (horário de Brasília).

Já o Comercial-SP, que segue com quatro pontos, na quarta colocação do Grupo A, volta a campo no sábado, contra o São Bernardo, no Estádio Palma Travassos, às 19h30m.

Damião ajuda, e Geuvânio resolve

Como tem feito com todos os adversários que visitam a Vila Belmiro neste Paulistão, o Santos encurralou o Comercial-SP no campo de defesa desde o apito inicial. Forçando as jogadas pela direita, com Cicinho e Geuvânio, o time de Oswaldo de Oliveira demorou pouco para mostrar sua força em casa. Aos 12, Cicinho acertou excelente passe para o camisa 10 do Peixe, que mostrou habilidade ao driblar Edimar e chutar rasteiro para vencer o goleiro Marcelo Henrique. Na comemoração, ele saiu imitando o Saci, pulando numa perna só. A explicação:

- Foi para meu empresário. Ele perdeu a perna num acidente de moto e fiz uma homenagem para ele...

Com a vantagem, o Santos diminuiu um pouco o ritmo e passou a valorizar mais a posse de bola. A mudança de postura dos donos da casa fez com que o Bafo saísse mais para o jogo e esboçasse reação, concentrando suas tentativas quase sempre pelo setor esquerdo, com o lateral Wilian Simões, ou em chutes de longa distância, com os volantes Marcone e Xaves, ou mesmo em cobranças de falta do meia Cacá.

Leandro Damião, que começou o jogo escondido, foi se sontando aos poucos. Trabalhou como pivô, saiu da área, tentou fazer o papel de garçom, ajudou na marcação, deu carrinho e até investiu em algumas jogadas individuais. Não acertou muitas jogadas, mas contou com a compreensão dos torcedores, que aplaudiram todas as tentativas do atacante.

O jogador de R$ 42 milhões desceu para o vestiário sem balançar as redes, mas deu sua contribuição para o Santos ampliar o placar. Foi ele quem puxou o contra-ataque e deu o passe para Geuvânio fazer 2 a 0. A assistência foi recompensada com um forte abraço do autor do gol e muitos aplausos dos santistas.

Peixe tira o pé, e Bafo tenta crescer

Na volta do intervalo, os comandados do estreante Vágner Benazzi apresentaram uma melhora significativa em campo. Diminuindo os espaços do Santos, o Comercial-SP cresceu e passou a visitar mais vezes o campo ofensivo, mas sem apresentar grandes jogadas trabalhadas. Por isso, a alternativa para assustar os donos da casa foi o chute de fora da área. Dessa maneira, Xaves, Marcone e Wilian Simões levaram perigo ao gol de Aranha.

Mais lento do que na primeira etapa, o Alvinegro Praiano só voltou a impor seu ritmo após a expulsão de Wilian Simões. Pouco tempo depois, Oswaldo de Oliveira resolveu tornar o Santos ainda mais ofensivo, promovendo a entrada do atacante Gabigol. A entrada do garoto, artilheiro do time na temporada, foi bastante comemorada nas arquibancadas da Vila Belmiro.

Mas aplaudido mesmo foi Geuvânio, quando substituído pelo também atacante Rildo. Sem seu camisa 10, o Santos apenas se limitou a administrar a vitória, trocando passes, gastando o tempo e fazendo sua torcida acreditar na conquista de mais um Campeonato Paulista.

Globoesporte.com

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